Economia
Sanções dos EUA contra petroleiros russos põem mais pressão sobre o petróleo
Presidente ianque Joe Biden justifica medida como forma de ‘conter recursos’ para a Rússia
Não bastasse a escalada do conflito entre Israel e Hamas, nos últimos dias, a pressão sobre os preços do petróleo exibe, no momento, forte alta, próxima a 4%, após a aplicação de sanções, pelos Estados Unidos, contra dois petroleiros russos (e seus respectivos proprietários), por estes estarem vendendo a commodity por um preço de venda acima do limite ‘ocidental’, de US$ 60 o barril.
A alegação apresentada pelos EUA e a União Europeia é de que a medida (contra as empresas Ice Pearl Navigation SA, da Turquia, e Lumber Marine SA, sediada nos Emirados Árabes Unidos) seria importante para ‘conter o fluxo de recursos’ à Rússia, embora especialistas a considerem ineficaz, uma vez que a Rússia teria alternativas para ‘driblar’ tal limitação de preço.
Em decorrência da determinação estadunidense, às 10h29, o petróleo WTI (referência ianque) para dezembro avançava 3,86% a US$ 86,11 o barril, ao mesmo tempo em que o Brent (referência global), crescia 3,67%%, a US$ 89,16 o barril.
Enquanto cresce o temor internacional ante às implicações da medida de força tomada pelo presidente do EUA, Joe Biden (a primeira de seu mandato, com esse cunho) sobre o abastecimento do insumo energético no planeta, a Organização das Nações Unidas (OGU) confirmou a orientação de Israel para que os civis, nas próximas 24 horas, se desloquem do norte para o sul de Gaza, o que prenuncia uma iminente invasão das forças israelenses no território. Caso a orientação não seja seguida, há o risco de ocorrer um desastre humanitário.
Em entrevista concedida à agência de notícias ianque Dow Jones, analistas do banco Commerzbank admitiram ‘haver espaço para um preço do petróleo ligeiramente mais elevado nos próximos meses”, uma vez que “o fornecimento de petróleo iraniano, pelo menos, poderá diminuir visivelmente, dado que o governo de Teerã saudou abertamente o ataque do Hamas a Israel”. Na oportunidade, os analistas acrescentaram que o ‘relaxamento’ das sanções sobre o petróleo iraniano poderão ser revistas, caso o conflito no Oriente Médio se agrave.
Na pátria tupiniquim, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, adiantou que o país vai continuar importando diesel da Rússia ou ‘de qualquer fonte’ que contribua para ‘manter sob controle os preços domésticos’.

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