Braskem será investigada em CPI por afundamento de solo em Maceió

A petroquímica Braskem (BRKM5) será investigada em Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) por afundamento de solo em Maceió (Alagoas).

Ontem à noite o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, leu o pedido de instalação da Comissão que deve apurar a responsabilidade jurídica e socioambiental empresa.

A companhia explora sal-gema na capital alagoana e por conta de sua atuação, vários bairros da cidade afundaram e inúmeras casas foram afetadas, deixando milhares de pessoas à mercê.

Vale lembrar que o requerimento de instalação da CPI, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB) em setembro, contou com o apoio de 45 senadores, acima das 27 assinaturas necessárias para a criação da comissão.

A ação BRKM5 encerrou o da 24 cotada a R$ 18,04.

Braskem (BRKM5)

Para o JPMorgan, a petroquímica deverá apresentar resultados sequencialmente mais fortes, principalmente em termos de volumes, mas os preços mais baixos dos produtos petroquímicos vão compensar parcialmente esses efeitos positivos.

A afirmação do banco de investimentos diz respeito à divulgação do balanço corporativo referente ao terceiro trimestre de 2023. A Instituição financeira lembra que o noticiário em torno da empresa continua carregado, por conta da disputa judicial em Alagoas, mesmo com a redução das conversas sobre a venda da participação da Novonor.

O JPMorgan cortou o preço-alvo das ações da companhia de R$ 26 para R$ 24,50, mantendo recomendação neutra.

Novonor

A Novonor (ex-Odebrecht), detém 50% da Braskem e por conta do processo de reestruturação pelo qual vem passando busca vender sua parte da petroquímica.

A Petrobras (PETR3; PETR4) possui a outra metade da empresa e não se opõe à venda da Braskem, mas já manifestou o desejo de que a companhia compradora seja uma empresa nacional. Ao menos é isso o que deseja o residente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme declarações recentes.