Mercado de Trabalho
Quem fatura mais? Motoristas Uber ou entregadores iFood
Pesquisa revela dados sobre renda, gênero, idade, escolaridade e jornada de trabalho dos profissionais que atuam como entregadores e motoristas de aplicativo.
No contexto da mobilidade urbana, a regulamentação das ocupações de entregador e motorista de aplicativo tem sido um tema central de discussão.
Atualmente, o Governo Federal, as empresas de tecnologia e os próprios trabalhadores estão engajados em um diálogo para estabelecer as diretrizes que oficializarão essas profissões.
Embora sejam relativamente novas, essas ocupações já sustentam a renda de um considerável contingente de 1,66 milhão de pessoas no Brasil, composto por 1.274.281 motoristas e 385.742 entregadores.
A pesquisa revela que a esmagadora maioria, 81,3%, dos trabalhadores “plataformizados”, ou seja, aqueles que atuam por meio de aplicativos ou plataformas, são do gênero masculino.
Dentro desse grupo, 48,4% estão na faixa etária de 25 a 39 anos. Quanto à escolaridade, a maioria dos trabalhadores “plataformizados” concluiu o ensino médio ou possui nível superior incompleto, representando 61,3% nesses grupos educacionais.
Além disso, os trabalhadores que utilizam plataformas, como motoristas de Uber, costumam ter uma jornada média de 46 horas por semana. Isso é notavelmente mais longo em comparação com outros trabalhadores em ocupações semelhantes, como taxistas que não utilizam aplicativos, cuja jornada é cerca de 6,5 horas mais curta.
Média salarial dos entregadores e motoristas de aplicativos
Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram acessar os registros administrativos das empresas afiliadas à Amobitec, como iFood e Uber, para obter informações sobre a remuneração dos trabalhadores e o tempo dedicado a viagens ou entregas no Brasil.
Em 2022, uma pesquisa revelou que os motoristas que utilizam plataformas ganhavam, em média, R$ 2.454 por mês, um valor ligeiramente superior ao dos motoristas que não utilizam aplicativos, os quais recebiam R$ 2.412.
No que diz respeito ao rendimento por hora, os motoristas de aplicativo ganhavam, em média, R$ 11,80, enquanto os motoristas tradicionais recebiam R$ 13,60 por hora.
No entanto, ao observarmos os entregadores, a situação é diferente. Aqueles que utilizam plataformas como o iFood possuíam um rendimento médio mensal de R$1.784, enquanto os que não estavam vinculados a aplicativos ganhavam R$2.210.
É interessante notar que os entregadores que trabalham com aplicativos costumam ter jornadas de trabalho mais longas, cerca de 47,6 horas por semana, em comparação com as 42,8 horas daqueles não vinculados a aplicativos.
Isso significa que o rendimento por hora dos entregadores de aplicativos (R$8,70) é ainda menor do que o dos que não utilizam aplicativos (R$11,90), conforme explicou Geaquinto.
-
Tecnologia1 dia atrás
Já conhece o cavalo robô lançado por Elon Musk?
-
Tecnologia2 dias atrás
Proibidos! 5 aparelhos que nunca devem ser ligados na extensão elétrica
-
Criptomoedas2 dias atrás
24 anos de prisão: homem cai em armadilha do WhatsApp e mesmo assim é preso
-
Mundo2 dias atrás
Partiu? 5 países com o melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
-
Tecnologia2 dias atrás
Alerta de segurança: golpe de taxa de entrega faz novas vítimas no WhatsApp
-
Economia2 dias atrás
Alô, dona de casa! Saiba como garantir sua aposentadoria do INSS
-
Economia2 dias atrás
Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 e trazer desafios em 2025
-
Tecnologia2 dias atrás
Não deixe rastros! Aprenda a excluir conversas com a Meta AI do WhatsApp