Empresas
R$ 27,7 mi e ela é sua: marca nacional centenária busca novo dono
Notícia pegou bastante gente de surpresa e causou bastante discussão no mundo empresarial
Com as atuais incertezas econômicas que assolam o mundo ocidental, não é incomum que empresas e demais organizações tenham que decretar falência e encerrar suas operações. Fatores como os efeitos da pandemia, o índice inflacionário e a taxa de juros são apenas alguns que podem contribuir para a derrocada de um empreendimento.
Nas últimas décadas, no Brasil, temos observado nomes bastante respeitados no mercado sendo forçados a fechar as portas. A história se repete, desta vez com a marca Chocolates Pan, amplamente conhecida por comercializar moedas, lápis e os polêmicos cigarros de chocolate.
Como será o evento?
O leilão de venda está marcado para o dia 06/11, e o lance inicial será de R$ 27,7 milhões, conforme informações da Positivo Leilões, responsável por supervisionar o processo. O processo durará três dias e será conduzido de forma virtual. Os lucros deverão ser usados para pagar os credores da firma, segundo determinação judicial.
O tal acontecimento ocorre após a antiga fábrica ser adquirida pela Cacau Show, outra marca de doces bastante famosa em território nacional, que arrematou toda a estrutura fabril por R$ 71 milhões. Atualmente, o valor justo do ativo é estimado em R$ 51 milhões até o ano de 2028 pela Justiça.
Para os anos de 2024, 2025, 2026 e 2027, as cifras previstas são de R$ 13,6 milhões, R$ 29,3 milhões, R$ 46,7 milhões e R$ 49,2 milhões, respectivamente. A taxa de royalties é de 5%, o que pode ser traduzido em valores na ordem de R$ 2,1 milhões.
“Uma vez que um possível adquirente da marca Pan tenha que iniciar uma operação de produção e comercialização de produtos com esta marca, foi considerado um período de crescimento de vendas na qual o potencial estimado de vendas seja atingido somente no 3º ano de operação”, avalia a Justiça no laudo de avaliação.
Por fim, a Chocolates Pan decretou sua falência em fevereiro de 2023, uma vez que já estava em processo de recuperação judicial desde 2020, ano em que a pandemia se iniciou. Ao todo, a empresa possui 85 anos de existência e foi comprada pelo Grupo Brasil Participações em 2016.
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