Lucro do Banco do Brasil sobe 4,5% no 3TRI23, para R$ 8,7 bi

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil (BBAS3) subiu 4,5% no 3TRI23, para R$ 8,7 bilhões frente a igual etapa do ano anterior.

De acordo com o balanço, o retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês) ficou em 21,3% entre julho e agosto de 2023, recuo de 0,6 ponto percentual na base anual.

Também traz que o maior avanço ocorreu no segmento de agronegócio, com a carteira chegando a R$ 339,937 bilhões, alta de 18,9%.

Além disso, a carteira de pessoa física subiu 7,9%, para R$ 304,147 bilhões, e a de empresas, para R$ 371,447 bilhões, variação positiva de 4,7%.

Já a taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) alcançou 2,81% no período, alta de 0,47 ponto percentual.

As provisões para devedores duvidosos, por sua vez, totalizaram R$ 7,5 bilhões no trimestre, alta de 66,4% na base anual.

Banco do Brasil (BBAS3)

Ainda de acordo com o balanço, haverá distribuição de R$ 291 milhões em dividendos, e R$ 1,958 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao terceiro trimestre de 2023. No total, o valor dos proventos é de R$ 2,25 bilhões.

O valor por ação na forma de dividendos é R$ 0,10198860740 e em JCP é de R$ 0,68622202551, e os valores serão pagos em 30 de novembro de 2023, tendo como base a posição acionária de 21 de novembro, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 22 deste mês.

Balanço

O relatório traz, também, que diferente da carteira de crédito, as receitas com prestação de serviços do BB tiveram um crescimento tímido no terceiro trimestre. A alta foi de 1,7%, para R$ 8,67 bilhões.

O crescimento mais expressivo foi registrado nos serviços relacionados a administração de consórcios. As receitas desse segmento totalizaram R$ 658 milhões no terceiro trimestre, alta de 25,5% na comparação com igual período de 2022. Já as receitas relacionadas às operações de crédito subiram 12,2%, para R$ 642,1 milhões. No caso dos cartões, a alta foi de 8,9%, para R$ 705 milhões.