Cotidiano
Alimentos ultraprocessados: Especialistas alertam para a necessidade de conscientização e regulamentações
Os especialistas destacam a importância de educar o público sobre os perigos desses alimentos, implementar políticas governamentais que promovam alimentos minimamente processados, restringir a comercialização desses produtos. Veja mais a seguir!
Os alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por múltiplos processos industriais e contêm aditivos, conservantes, corantes e outros ingredientes químicos. Geralmente, esses alimentos têm pouco valor nutricional e são ricos em calorias vazias, açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.
Alguns exemplos comuns de alimentos ultraprocessados incluem refrigerantes, salgadinhos, fast food, bolos industrializados e refeições prontas congeladas.Foto: Unsplash
Alguns impactos a saúde
O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados tem sido associado a problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão. Eles são frequentemente carentes de fibras, vitaminas e minerais essenciais para uma alimentação saudável.
Portanto, especialistas em nutrição recomendam limitar a ingestão de alimentos ultraprocessados e optar por refeições mais naturais e equilibradas, baseadas em alimentos frescos e minimamente processados. Essa escolha pode contribuir para uma dieta mais saudável e um estilo de vida melhor.
Pesquisa alerta consumidores
Especialistas da Université Sorbonne Paris Nord e da Université Paris Cité publicaram um artigo na revista The BMJ, destacando desafios significativos na diferenciação entre alimentos processados e alimentos naturais. Muitas vezes, estudos nutricionais não levam em conta as diferenças na qualidade e nos ingredientes usados em produtos processados, mesmo que sejam feitos em casa, enlatados industrialmente ou processados com aditivos incomuns.
Essa falta de distinção dificulta a avaliação precisa dos riscos associados aos alimentos ultraprocessados, que muitas vezes contêm ingredientes e processamentos complexos que podem ser prejudiciais à saúde. Diante disso, os especialistas fazem recomendações importantes, incluindo a necessidade de:
1. Educar o público sobre os riscos dos alimentos ultraprocessados.
Implementar políticas governamentais que incentivem o consumo de alimentos minimamente processados.
3. Restringir a publicidade e a comercialização de alimentos ultraprocessados.
Informar os consumidores sobre os efeitos adversos desses produtos.
5. Conduzir pesquisas independentes e financiadas publicamente para identificar substâncias específicas que contribuem para os efeitos negativos.
6. Avalie a possibilidade de rotular alimentos ultraprocessados como produtos potencialmente viciantes. Essas ações visam promover escolhas alimentares mais saudáveis e conscientes.
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