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Economia

Focus: inflação deste ano desce a 4,59%, mas a de 2024 avança para 3,92%

Em contrapartida, previsão do PIB permaneceu estável em 2,89%; Selic não teve alteração

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Após breve pausa de estabilidade (4,63%), a previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano apresentou recuo moderado (4,59%), ao passo que a projeção inflacionária para o ano que vem voltou a subir, pela terceira semana seguida, agora de 3,91% para 3,92%. Em contrapartida, a inflação para 2025 continuou, como há 16 semanas, em 3,50%, o mesmo valendo, há 19 semanas, para 2026. As informações constam do Boletim Focus, divulgado, nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC).

Pelo critério dos preços administrados, o indicador para 2023 registrou queda, pela sexta semana consecutiva, desta vez, de 9,59% para 9,38%, ao passo que a estimativa para 2024 baixou de 4,47% para 4,46%. Mais estáveis, as projeções para 2025 e 2026 foram mantidas em 3,96% e 3,5%, respectivamente.

Também estável ficou o prognóstico do mercado para o PIB deste ano, que permaneceu em 2,89%, a exemplo de 2024, mantido em 1,50%, como nas últimas oito semanas. Depois de se manter estática por seis semanas seguidas, a projeção para 2025, voltou a crescer, de 1,90% para 1,93%, ao passo que a de 2026 continuou em 2%, como há 14 pesquisas seguidas.

Selic ‘imexível’ – ‘Imexíveis’ ficaram as ‘apostas’ da Selic (taxa básica de juros) para 2023 (11,75% ao ano), 2024 (9,25% ao ano), 2025 (8,75% ao ano) e 2026 (8,50% ao ano).

Embora tenha ficado estável em R$ 5,00 para este ano, o câmbio acompanhou a ascensão do IPCA para 2024, ao avançar de R$ 5,05 para R$ 5,08, como também para 2025, que cresceu de R$ 5,10 para R$ 5,11. Apenas a projeção para 2026 continuou em R$ 5,20.

No que toca às contas públicas, a expectativa em relação ao resultado primário permaneceu em um déficit de 1,10% do PIB, como há seis semanas, além de se manter estável em -0,80% do PIB para 2024, e em -0,60% do PIB para 2025. A única melhora foi observada para 2026, que recuou de -0,45% do PIB para -0,40% do PIB.

Conhecido como ‘inflação de aluguel’, o IGP-M foi mantido em -3,55% em 2023, enquanto a previsão para 2024 passou de 4,0% para 4,03%, mas se estabilizou em 4%, tanto para 2025, quanto para 2026.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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