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Economia

Ibovespa sobe com noticiário corporativo forte e exterior negativo

Às 11:21, o índice de referência tinha alta de 0,49%, a 101.753,69 pontos.

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O Ibovespa tentava se manter positivo na sessão desta segunda-feira, após abrir em baixa, com uma série de notícias corporativas e temores sobre o crescimento de casos de Covid-19 na Europa e Estados Unidos em destaque.

Às 11:21, o índice de referência tinha alta de 0,49%, a 101.753,69 pontos. O volume negociado totalizava 5 bilhões de reais.

Nos EUA, Wall Street estava em baixa, com preocupações sobre a alta dos casos de Covid-19 e as indefinições em Washington sobre o novo pacote de estímulo fiscal, com investidores também de olho na aproximação da eleição presidencial em 3 de novembro. O S&P 500 caía 0,86%.

“Está se tornando difícil para os investidores manter a cabeça fria. O número de novos casos Covid-19 continua a aumentar rapidamente e um número crescente de países europeus está se movendo em direção a outro lockdown nacional”, disse Milan Cutkovic, analista  da Axi.

Destaques da manhã

SANTANDER BRASIL UNIT subia 2,44%, melhor desempenho do setor no Ibovespa, um dia antes da divulgação de seu balanço. Entre os bancos, BRADESCO PN valorizava-se 1,37%, ITAÚ UNIBANCO PN avançava 1,34% e BANCO DO BRASIL ON tinha elevação 0,39%.

CIELO ON disparava 5,33%, com divulgação do resultado do terceiro trimestre programada para terça-feira, após o fechamento do mercado. Os resultados do período devem vir fracos, apesar da melhora trimestral a partir de uma base baixa, disseram analistas do Goldman Sachs, que esperam lucro líquido de 117 milhões de reais.

ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB saltavam 4,19% e 4,62%, respectivamente, apoiados em nota do O Globo informando que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem acenar que a privatização da elétrica já está combinada com o Senado.

IRB BRASIL RE ON ganhava 3,07%, após anunciar parceria com a B3 para a criação de uma plataforma para conectar corretores, seguradoras e resseguradoras em uma única rede. B3 ON subia 1,5%.

AMBEV ON tinha alta de 2,45%, apoiada por relatório da XP Investimentos com recomendação de compra e preço-alvo para o final de 2021 de 17,15 reais. A equipe da XP afirmou que o mercado está muito pessimista com o futuro da fabricante de bebidas, e que “0 pior já passou, o futuro segue desafiador, mas a empresa ainda é a melhor do setor”.

PETROBRAS PN e PETROBRAS ON caíam 0,92% e 0,73%, respectivamente, na esteira da queda dos preços do petróleo no exterior. A petrolífera deve divulgar seus resultados nesta semana.

HYPERA ON ganhava 1,91%, após divulgar crescimento no lucro do terceiro trimestre para 345,6 milhões de reais.

KLABIN UNIT subia 0,59%, após o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado ficar em 1,2 bilhão de reais, número que responde por alta de 59% ano a ano se excluídos efeitos não recorrentes integrantes do resultado do terceiro trimestre de 2019.

BTG PACTUAL UNIT mostrava avanço de 0,21%, após informou que vai adquirir por 348 milhões de reais a corretora Necton Investimentos, que tem 16 bilhões de reais em ativos sob custódia.

TRACK & FIELD PN subia 0,43%, a 9,29 reais, em sua estreia na B3. Na última quinta-feira, IPO da companhia foi precificado a 9,25 reais por ação, abaixo da faixa estimada, em operação que levantou 523 milhões de reais.

VALE ON recuava 0,61%, acompanhando o tombo dos futuros do minério de ferro, que atingiram uma mínima de 4 semanas. A mineradora também reporta resultados nesta semana.

AZUL PN e GOL PN cediam 2,95% e 3,25%, respectivamente, em meio a novas preocupações com o aumento de casos de Covid-19. A Azul pediu registro para a oferta de 1,6 bilhão de reais em debêntures conversíveis em ações preferenciais para capital de giro, expansão da atividade de logística e outras oportunidades estratégicas.

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