Preço surpresa: o impacto da volta dos impostos nos carros elétricos mais populares

O cenário dos carros elétricos no Brasil está prestes a passar por uma reviravolta significativa. Com o retorno da cobrança de impostos em 2024, os preços desses veículos estão fadados a sofrer alterações expressivas nos próximos anos.

Aqui, mergulharemos nas projeções de preços para alguns dos modelos mais populares, considerando as mudanças na carga tributária até julho de 2026.

A ascensão gradual dos impostos

A partir de janeiro de 2024, inicia-se a retomada dos impostos sobre carros elétricos e híbridos no Brasil. Com uma alíquota inicial de 10%, essa taxa aumentará progressivamente até atingir 35% em julho de 2026. Esse aumento escalonado terá um impacto direto nos preços finais dos veículos, influenciando as escolhas dos consumidores.

Projeção de preços dos modelos mais populares

• BYD Dolphin: atualmente custando R$ 149.800, a projeção indica um aumento para R$ 202.230 em julho de 2026;
• BYD Yuan Plus: com preço atual de R$ 269.800, a projeção sugere um aumento para R$ 364.230 em julho de 2026;
• Volvo XC40: partindo de R$ 299.950, a estimativa é que alcance R$ 404.932 em julho de 2026;
• Volvo C40: com valor atual de R$ 314.950, projeta-se um aumento para R$ 425.182 em julho de 2026;
• BMW iX1: atualmente a R$ 421.950, espera-se que chegue a R$ 569.632 em julho de 2026;
• Mini Cooper S: com preço atual de R$ 243.950, a projeção indica um aumento para R$ 329.332 em julho de 2026;
• Renault Kwid E-Tech: partindo de R$ 123.490, a estimativa sugere um aumento para R$ 166.711 em julho de 2026;
• BYD Tan: atualmente custando R$ 529.890, a projeção indica um aumento para R$ 713.351 em julho de 2026.

Com o retorno dos impostos sobre carros elétricos, os consumidores devem estar cientes das iminentes mudanças nos preços. Essas projeções destacam o impacto financeiro que essa nova realidade exercerá sobre alguns dos modelos mais procurados.

O cenário automotivo elétrico no Brasil está passando por uma transformação, e os consumidores precisarão reavaliar suas opções à medida que os preços se ajustam ao novo contexto tributário.