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Mercado é contra troca de comando na Petrobras, diz banco

Trata-se do BTG.

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O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, divulgou relatório afirmando que a que substituição de Jean Paul Prates no comando da Petrobras (PETR4, PETR3) teria recepção negativa do mercado.

Para a instituição financeira, Prates é visto “pelos acionistas minoritários como uma das melhores opções disponíveis”, e mesmo se houver mudança, política de preços não pode ser facilmente alterada.

Em relação ao novo plano de negócios, o BTG afirma que “há pouco espaço para surpresas positivas”.

O banco segue recomendando compra de Petrobras, na convicção de que “continuará a distribuir mais dividendos do que o mercado espera”. O preço-alvo está em R$ 39.

A ação PETR4 encerrou o dia 21 cotada a R$ 36,50.

Tese de investimento

Para o BTG, os riscos associados a Petrobras são menores hoje. “A decisão de aumento dos preços de combustíveis retirou uma das últimas razões para a nossa visão cautelosa em relação à tese. Havíamos subestimado os mecanismos de defesa oferecidos pelo (aprimorado) estatuto da Petrobras, bem como a proteção da lei das empresas estatais”, destacou.

“Agora acreditamos (e esperamos) que a alocação de capital da Petrobras não pode ser tão facilmente modificada, protegendo os resultados, preservando seu balanço e melhorando a visibilidade sobre os dividendos, os quais devem permanecer mais relevantes por mais tempo”, ressaltou.

Também disse: “sua política atualizada de dividendos (nem tão ruim quanto se temia, nem tão boa quanto esperávamos), gera um dividend yield de 15% para 2024 para suas ações – baseado em um preço do Brent de US$ 80/bbl e um desconto PPI de 20%. Acreditamos que a percepção de risco cairá ainda mais nos próximos meses, à medida que a empresa apresente um plano de negócios sem surpresas e os investidores ganhem confiança de que a alocação de capital não mudará muito.”

E acrescentou que isso pode levar a uma diferença menor de múltiplo frente aos pares americanos/europeus. E mesmo que a política de preços de combustível não maximize os lucros do segmento de refino, os recentes aumentos de preços abrirão caminho para revisões de lucros. “Acreditamos que o balanço da Petrobras deve permanecer preservado. Suas ações são negociadas a múltiplo EV/EBITDA de 2,9x para 2024 com um dividend yield de 16,8%”, concluiu.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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