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Economia

Entenda o que pode causar um processo trabalhista: conheça os fatores de risco

A relação de emprego não se baseia apenas em um contrato assinado ou no tipo de remuneração. Ela se esconde nos detalhes do dia a dia.

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Nos corredores das empresas e nos escritórios espalhados pelo país, um tema gera sussurros e preocupações tanto para empregadores quanto para trabalhadores: o vínculo empregatício. Afinal, o que define uma relação de emprego formal? E mais importante, quando uma contratação pode acabar em uma sala de tribunal?

Vamos descomplicar: a relação de emprego não se baseia apenas em um contrato assinado ou no tipo de remuneração. Ela se esconde nos detalhes do dia a dia.

Por exemplo, se você tem um horário fixo, recebe ordens diretas de alguém e não pode ser substituído por outra pessoa, há grandes chances de que você esteja em uma relação de emprego formal, mesmo que sua carteira de trabalho diga o contrário.

PJ ou CLT: uma linha tênue

A contratação como Pessoa Jurídica (PJ) se tornou uma tendência, especialmente em certos setores. Mas, cuidado: a lei é clara em diferenciar um verdadeiro contrato de prestação de serviços de uma relação de emprego disfarçada.

Não é só porque você emite nota fiscal que está livre das garras da CLT. Se o seu “cliente” exige exclusividade, define seus horários e controla sua forma de trabalhar, isso pode soar como um alarme para os tribunais.

A figura do falso autônomo é outra armadilha comum. Aqui, o trabalhador não tem contrato de emprego, mas também não tem a liberdade de um freelancer. Ele está atado às ordens de um superior, mas sem os benefícios de um empregado formal. É como andar na corda bamba sem rede de proteção.

Dicas para evitar surpresas desagradáveis

Para os empregadores, a dica é clara: avalie bem as características de cada contratação. Ser barato no curto prazo pode custar caro no futuro. E para os trabalhadores, fique atento aos sinais. Se algo parece uma relação de emprego, talvez seja hora de buscar orientação legal.

Afinal, entender a diferença entre um contrato de trabalho e uma prestação de serviços é fundamental. É uma questão de direitos, deveres e, claro, de evitar surpresas desagradáveis na forma de processos trabalhistas.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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