Ações, Units e ETF's
Incerteza ‘persistente’ quanto à recuperação da China produz resultados mistos na Ásia
Enquanto Xangai Composto caiu 0,7% a 3.040,97 pontos, nipônico Nikkei subiu 0,5% a 33.625,53 pontos
Ante a desconfiança do investidor em relação à recuperação consistente da economia chinesa, em que pese a adoção de medidas de estímulo ao endividado setor imobiliário mandarim, pelo governo de Pequim, as bolsas asiáticas exibiram resultados mistos, na sessão desta sexta-feira (24).
Enquanto o índice Xangai Composto, da China continental, recuou 0,7%, a 3.040,97 pontos e o menos abrangente Shenzhen retraiu 1,08% a 1.988,33 pontos; o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 2%, a 17.559,42 pontos; o sul-coreano Kospi baixou 0,73% a 2.496,63 pontos e o Taiex, de Taiwan, que ficou próximo da estabilidade, ao descer 0,04%, para 17.287,42 pontos. Em contraponto, o nipônico Nikkei avançou 0,5% a 33.625,53 pontos, e o australiano S&P/ASX 200 subiu 0,17%, a 7.040,80 pontos.
Na avaliação do estrategista de mercado da IG, Jun Rong Yeap, a cautela é a ‘palavra de ordem’ do mercado, diante de dados recentes do índice de gerentes de compras mandarim (PMI, na sigla em inglês), que indicam uma demanda global ainda contida, em relação à segunda maior economia do planeta, o que permite antever uma recuperação lenta do gigante asiático. Nessa perspectiva, as maiores perdas foram observadas nas ações de companhias de software, como Beijing Kingsoft Office Software (-4,9%) e Shanghai Baosight Software (-2,4%). “As reservas continuam em vigor com o setor imobiliário anulando os seus ganhos anteriores”, completou Yeap.
No caso da Coreia do Sul, pesaram no desempenho local as baixas de ações ligadas ao setor de tecnologia, como a SK Hynix e Samsung Electronics, que caíram 1,6% e 1,0%, respectivamente, sem contar a LG Electronics, que perdeu 1%.
No viés positivo, a alta de Tóquio teria sido impulsionada pela divulgação do núcleo do índice de preços ao consumidor de outubro, aliada à fraqueza do iene, o que se refletiu na valorização das ações de montadoras como Mazda Motor (+3%), e Toyota Motor (+2,8%).
Por sua vez, o avanço do ramo de concessionárias da Oceania teria compensado parcialmente as perdas mais disseminadas no dia anterior, sobretudo, em relação ao setor de tecnologia de informação.
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