Economia
Índia e se torna o sétimo maior mercado de ações do mundo
Deixou Hong Kong para trás.
O valor de mercado da Índia superou o de Hong Kong, tornando-se o sétimo maior do mundo, impulsionado pelo otimismo em relação às perspectivas econômicas do país. A informação é da CNBC com dados da Bloomberg.
No final de novembro, a capitalização total de mercado da Bolsa de Valores Nacional da Índia alcançou US$ 3,989 trilhões, ultrapassando os US$ 3,984 trilhões de Hong Kong, conforme dados da Federação Mundial de Bolsas.
A Índia destacou-se como um mercado significativo na região Ásia-Pacífico ao longo deste ano. Fatores como aumento da liquidez, maior participação doméstica e melhorias nas condições macroeconômicas globais, evidenciadas pela queda nos rendimentos dos Tesouros dos EUA, impulsionaram os mercados de ações indianos.
O país, o mais populoso do mundo, está se encaminhando para eleições gerais no próximo ano, e analistas preveem que o partido nacionalista Bharatiya Janata pode conquistar outra vitória. Estrategistas do HSBC afirmaram que pesquisas de opinião e eleições recentes indicam a possibilidade de uma vitória decisiva, potencialmente desencadeando um rali nos primeiros meses de 2024 com expectativas de continuidade política.
Índia
O HSBC identificou os setores bancário, saúde e energia como os mais promissores para o próximo ano, enquanto automóveis, varejo, imobiliário e telecomunicações também estão relativamente bem posicionados. Bens de consumo, serviços públicos e produtos químicos foram classificados como menos favoráveis.
Em contrapartida, Hong Kong enfrenta desafios econômicos, com a Moody’s reduzindo sua perspectiva para negativa, citando os laços com a China continental. O governo de Hong Kong revisou para baixo sua previsão de crescimento do PIB para 2023, destacando tensões geopolíticas, condições financeiras apertadas e uma confiança do consumidor enfraquecida.
Economistas da DBS afirmaram que a economia de Hong Kong está se preparando para um pouso suave em 2024, com um crescimento anual moderado do PIB em torno de 2%, impulsionado pela retomada do turismo continental, fortalecendo os setores de varejo e restaurantes. Enquanto isso, a China estabeleceu uma meta de crescimento de 5% para 2023, com indicativos de que sua economia pode superar as expectativas.
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