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Saúde

A verdade chocante sobre a cafeína: risco não dito

Pesquisas recentes revelam um aspecto menos conhecido e potencialmente alarmante da cafeína: seu efeito no processo de aprendizado e memorização.

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O café, nosso herói cotidiano! Ele está sempre lá, pronto para dar aquele ‘up’ matinal ou para nos manter concentrados durante as maratonas de trabalho. Sim, a cafeína é quase um superpoder em nossa rotina agitada.

Contudo, nem tudo é tão positivo quanto parece. Pesquisas recentes revelam um aspecto menos conhecido e potencialmente alarmante da cafeína: seu efeito no processo de aprendizado e memorização.

Estudo revelador: o impacto da cafeína no cérebro

Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Neuromodulação do Hospital Butler, nos Estados Unidos, conduziram um estudo sobre os efeitos do consumo excessivo de cafeína.

O experimento contou com a participação de 20 voluntários, divididos entre consumidores habituais de cafeína (variando de uma a cinco doses diárias) e aqueles que raramente a consumiam.

Através da técnica de estimulação magnética cerebral, conhecida como EMTr, que simula a atividade cerebral durante a aprendizagem, os cientistas observaram diferenças significativas na capacidade cerebral relacionada à assimilação e retenção de novas informações.

Os resultados mostraram que aqueles com um consumo mais elevado de cafeína apresentavam menor atividade nas áreas do cérebro responsáveis pelo aprendizado e pela memória. Isso contraria a crença popular de que a cafeína sempre contribui para melhorar a concentração e o foco.

Pelo contrário, o estudo sugere que o consumo excessivo pode, de fato, prejudicar a capacidade do cérebro de processar e armazenar novas informações.

Cafeína e o bloqueio da adenosina

Os pesquisadores propõem que a cafeína, ao bloquear a adenosina – uma substância que ajuda o cérebro a reconhecer a necessidade de descanso –, pode interferir em um processo vital conhecido como potenciação de longo prazo. Esse processo é essencial para a comunicação entre as células neuronais e, por conseguinte, para o aprendizado e a memória.

Apesar de o tamanho da amostra ser limitado, o estudo enfatiza a importância de compreender os efeitos adversos do consumo excessivo de cafeína na cognição e na capacidade de aprendizado. Os autores do estudo alertam para a necessidade de mais pesquisas nessa área, principalmente estudos prospectivos bem fundamentados, para entender melhor esses efeitos.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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