Empresas
Dona da VIVO vai pagar R$ 850 mi em juros sobre o capital próprio
Companhia atua em telecomunicações.
A Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), anunciou a aprovação pelo conselho de administração do pagamento de R$ 850 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), com um valor líquido de R$ 722,5 milhões, equivalente a R$ 0,437 por ação.
A boa notícia é que aqueles interessados em participar desse pagamento ainda têm a oportunidade de adquirir posições no papel, pois a Vivo levará em consideração a posição acionária até 26 de dezembro (data com). A partir de 27 de dezembro, as ações serão negociadas sem direito a esses JCPs.
A ação VIVT3 encerrou o dia 14 cotada a R$ 54,35.
Dona da VIVO
Conforme noticiado pelo Capitalist ontem, a Telefônica Brasil anunciou a aquisição de R$ 25 milhões em participação acionária na Conexa Saúde, por meio da Vivo Ventures, sua plataforma de capital de risco corporativo.
De acordo com o informe, a Conexa é a maior plataforma independente de telemedicina da América Latina e um ecossistema digital de saúde.
A Conexa recentemente anunciou uma fusão com o Zenklub, uma empresa de serviços digitais para a saúde emocional, sujeita à aprovação pelas autoridades concorrenciais.
“O investimento visa fortalecer a presença da Vivo como um hub de serviços digitais, incluindo no segmento de saúde e bem-estar. Este é o quarto investimento realizado pela Vivo Ventures desde sua criação em 2022”, destacou.
Redução de capital
Vale lembrar que, recentemente, a Telefônica comunicou que seu Conselho aprovou a primeira parcela de redução de capital, no valor de R$ 1,5 bilhão. A distribuição desse montante aos acionistas ocorrerá em uma única parcela, prevista para ser paga em junho do próximo ano.
Após essa redução de capital, ainda restam R$ 3,5 bilhões (equivalente a 4% de yield) a serem distribuídos aos acionistas. Parte desse montante provavelmente será pago apenas em 2025.
Essa iniciativa está alinhada à perspectiva positiva da Vivo (VIVT3) em relação à remuneração dos acionistas, que, além do aumento de dividendos com a melhoria dos resultados e menor alavancagem, também contarão com a redução de capital em 2024 e 2025.
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