Bolsa para cima e dólar para baixo com reforma tributária; Ibovespa bate recorde

A Bolsa de Valores atingiu um novo recorde, e o dólar registrou uma queda após a aprovação da reforma tributária. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 4,90, atingindo o menor patamar em 12 dias.

De acordo com agências, o mercado financeiro experimentou um dia de alívio, impulsionado pela aprovação da reforma tributária no Brasil e pelo aumento nos preços internacionais do petróleo.

O índice Ibovespa da B3 fechou a segunda-feira (18) em 131.084 pontos, representando um ganho de 0,68%. Esse desempenho superou o recorde estabelecido na última quinta-feira (14), quando o índice atingiu seu ponto mais alto em dois anos e meio.

No mercado de câmbio, a sessão foi marcada por volatilidade. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 4,905, refletindo uma queda de R$ 0,032 (-0,65%). A cotação apresentou uma leve alta na maior parte das negociações, atingindo R$ 4,95 por volta das 10h30. No entanto, a partir das 15h, a moeda reverteu sua trajetória e começou a declinar, impulsionada pela entrada de capitais estrangeiros.

O valor do dólar atingiu seu menor nível desde 6 de dezembro, registrando uma queda de 0,2% em dezembro e 7,1% ao longo de 2023.

Mercado financeiro

Tanto fatores domésticos quanto internacionais contribuíram para o otimismo no mercado financeiro. No Brasil, a aprovação da reforma tributária e da medida provisória que restringe as ajudas financeiras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) compensaram as perdas dos últimos dias, após a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamento.

No cenário internacional, o aumento nos preços do petróleo proporcionou alívio para os países produtores de commodities, como o Brasil. O ataque a navios petroleiros no Mar Vermelho elevou o preço do barril do tipo Brent para US$ 78, em comparação com os US$ 73 registrados na semana passada. Esse aumento impulsionou as ações de empresas petrolíferas, que têm grande peso na bolsa brasileira.