Entenda a lógica por trás das variadas cores nas tampas de azeites

O azeite é um produto extremamente benéfico para a saúde e já é produzido pela humanidade há milênios. Segundo historiadores, foram encontradas ânforas e indícios de fabricação do item na região onde ficava a Mesopotâmia, berço das primeiras civilizações humanas, como os sumérios e os babilônios.

Logo, naquela época tão remota, este insumo era um elemento vital da dieta das pessoas, além de ser utilizado para a higiene física. Agora, você sabe os motivos pelos quais existem cores diferentes nas tampas de alguns produtos? Hoje, vamos descobrir mais sobre este tema tão intrigante!

O que significam as colorações na tampa do azeite?

Na internet, circulam diversos boatos que trazem respostas falsas para essa pergunta, sugerindo que as cores distintas dos frascos se referem a usos específicos para cada variedade de azeite. Entretanto, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tais afirmações não são verdadeiras.

A lei brasileira define que cada empresa fabricante pode adotar o design que desejar para as tampas de seus produtos, desde que as peças atendam aos requisitos de vedação exigidos pelas normas sanitárias. Ademais, a azeitóloga Ana Beloto salienta que o mais importante é a frescura do produto, e a cor da tampa não influencia nisso.

A profissional ainda aproveita para lembrar que este item deve ser consumido entre 30 e 60 dias após ser aberto. Logo, após este período, a mistura vai oxidando e, com isso, perde seu sabor e aroma. Dessa forma, é essencial realizar o armazenamento correto para manter as características originais do insumo.

Portanto, ao escolher seu azeite, leve em consideração fatores além da cor da estrutura de vedação. Atente-se à procedência do item e às suas características, garantindo assim um uso mais adequado na sua cozinha e no preparo dos alimentos. Vejamos as diferentes variedades existentes:

• Extravirgem: De maior qualidade, é obtido de azeitonas frescas e mantém o sabor. Possui acidez inferior a 0,8% e é ideal para comer cru e finalizações.
• Virgem: Conta com menos qualidade que o extravirgem, mas ainda é bom e conta com uma acidez entre 0,8% e 2%.
• Tipo Único: Derivado da mistura do azeite de oliva refinado e se apresenta como uma alternativa mais neutra e ideal para cozimentos.