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Fusão Arezzo&Co e Grupo Soma: O Que Muda para as Franquias?
Mais de 30 marcas do mundo da moda serão envolvidas no acordo, caso ele se concretize.
A possibilidade de haver uma fusão entre o Grupo Soma e a Arezzo&Co pode impactar grandemente no universo do varejo da moda nacional e em suas respectivas ações. Além disso, os especialistas ainda preveem que as franquias sofrerão consequentemente com algumas mudanças.
Lembrando que os dois empreendimentos aqui citados têm este canal como algo essencial em suas cadeias operacionais. Por exemplo, o Grupo Soma conta com 1.064 lojas e 698 delas são franquias, ou seja, 65%. Enquanto isso, a Arezzo&Co possui 1.005 lojas e 812 delas são franquias, correspondendo a 80%.
Conforme as estimativas, este será um dos maiores movimentos feitos por duas grandes redes franqueadoras que já aconteceram no Brasil, e as expectativas são bastante ambiciosas. No momento, espera-se que, se a união realmente acontecer, ela trará melhorias para ambas as empresas e ajudará a expandir o varejo franqueado no país.
Benefícios e desafios envolvendo a operação
Esse tipo de operação requer muita atenção, pois devido à sua complexidade, diversos problemas podem ocorrer. Um dos pontos que chama a atenção é a manutenção da cultura das marcas envolvidas no processo, pois isso pode se perder no meio do caminho.
Conforme a consultora de varejo e franchising de moda e coordenadora do comitê de franquias de vestuário, calçados e acessórios da ABF, Celina Kochen, as duas instituições possuem marcas e já foram submetidas a procedimentos de aquisição e consolidação, o que torna a experiência prévia algo que facilita o processo.
“As duas já mostraram que é muito importante que se mantenham o DNA das marcas e as cabeças principais, durante um bom tempo de contrato, para que a marca não tenha perdas de direção”, diz. Ela cita como exemplo Rony Meisler, que permanece à frente da Reserva, e a família Hering no comando da Hering.
No caso da Arezzo&Co e Soma, destaca-se a figura forte e presente de suas respectivas lideranças, Roberto Tajahy e Alexandre Birman. Entretanto, isso também contribui para que algumas dúvidas sejam levantadas sobre como os cargos e negócios serão acomodados.
Afinal, os dois gestores são fundadores e empreendedores com estilos de liderança extremamente diferentes, e o temor é que isso possa levar a rachaduras na estrutura única que a fusão construirá. No entanto, voltando a falar sobre as franquias, se tudo der certo, elas podem ser beneficiadas em alguns aspectos. Vejamos:
- Melhores negociações com shopping centers
- Trocas de aprendizados entre marcas de calçados e de vestuário
- Campanhas em conjunto
- Melhores condições com fornecedores
- Impulso das marcas na expansão internacional
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