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Cotidiano

Ler pensamentos: quanto tempo até a ciência tornar isso possível?

Explore os avanços tecnológicos de Elon Musk com o dispositivo Neuralink e descubra por que ainda estamos distantes de decifrar os pensamentos humanos.

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Elon Musk, visionário fundador da Neuralink, anunciou em 29 de janeiro uma intervenção cirúrgica histórica: o implante do dispositivo Telepathy em um humano.

Este dispositivo, com 1.024 eletrodos, promete transmitir a atividade cerebral, mas até que ponto podemos realmente ler pensamentos? Vamos explorar os desafios científicos e éticos envolvidos nessa busca.

O Telepathy e seu avanço tecnológico

O Telepathy, desenvolvido pela Neuralink, é um dispositivo revolucionário com 1.024 eletrodos distribuídos em 64 fios, capazes de medir a atividade cerebral de forma wireless.

Aprovado pela FDA, este avanço tecnológico visa ajudar pessoas com mobilidade reduzida a controlar próteses ou interagir com computadores. Contudo, medir sinais musculares ainda está longe de decifrar pensamentos.

Desafios na medição de atividade cerebral

A chamada “zona obscura” da atividade cerebral é um desafio para os cientistas. Enquanto conseguimos medir a atividade elétrica de células musculares, o pensamento gerado por neurônios permanece na escuridão.

Ao contrário das células musculares, a atividade neuronal não gera mudanças visíveis, tornando a medição do pensamento uma tarefa complexa.

Estimuladores cerebrais e seus limites

Dispositivos como os estimuladores cerebrais profundos já atuam perto do cérebro para tratar condições como o Parkinson.

No entanto, mesmo nesses casos, entender completamente as conexões neuronais e os efeitos desses dispositivos continua sendo um desafio. Inutilizar neurônios é uma estratégia, mas compreender profundamente o funcionamento cerebral ainda está além do alcance.

Medindo pensamentos: uma fronteira distante

Ainda estamos longe de medir pensamentos, intenções e desejos. Dispositivos como o Telepathy podem medir sinais cerebrais, mas a relação entre atividade neuronal e pensamento permanece um mistério.

A privacidade e a ética em torno da leitura de pensamentos geram controvérsias compreensíveis, refletindo o fascínio e a incerteza que envolvem o estudo da mente humana.

O futuro da interação cérebro-máquina

Embora a leitura precisa de pensamentos seja um desafio distante, a interação entre cérebro e máquina continua avançando. O Telepathy e dispositivos semelhantes podem abrir portas para novas formas de comunicação e controle, mas é crucial equilibrar a inovação com a ética e a compreensão profunda do cérebro humano.

Ainda longe da fronteira da mente

Enquanto Elon Musk e a Neuralink estão na vanguarda da tecnologia, a leitura direta de pensamentos permanece no reino da ficção científica.

A incerteza sobre o que é pensar e a complexidade do cérebro desafiam as fronteiras da ciência. O progresso na interação cérebro-máquina é promissor, mas a verdadeira telepatia ainda é um mistério a ser desvendado pela ciência.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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