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O segredo do hífen em 'cor-de-rosa': porque as outras cores não têm

Esse pequeno detalhe gramatical tem suas raízes nas regras da língua portuguesa e nas exceções que elas apresentam.

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Você sabe por que a expressão “cor-de-rosa” carrega um hífen enquanto outras cores não? Esse pequeno detalhe gramatical tem suas raízes nas regras da língua portuguesa e nas exceções que elas apresentam.

A função do hífen

O hífen, esse traço horizontal tão pequeno, tem grande importância na escrita. Ele é utilizado para juntar elementos em palavras compostas, separar sílabas de palavras no fim da linha, e indicar certas conexões gramaticais. Apesar de seu uso estar bem definido, algumas palavras e expressões fogem à regra, o que nos leva ao nosso intrigante caso da “cor-de-rosa”.

A exceção da “cor-de-rosa”

De acordo com as regras do novo acordo ortográfico, locuções como conjunções ou adjetivas não devem usar o hífen. Isso explicaria por que falamos em “cor de laranja” ou “cor de limão” sem o traço. No entanto, “cor-de-rosa” é uma exceção à regra. Ela mantém seu hífen por ser uma expressão consagrada pelo uso ao longo do tempo. Essa particularidade faz dela um caso especial entre as cores.

Outros exemplos e exceções

Não é só “cor-de-rosa” que se destaca nesse aspecto. Há outras palavras e expressões que, por força do costume ou da tradição, mantêm o hífen mesmo após as mudanças ortográficas. “Mais-que-perfeito”, “pé-de-meia” e “água-de-colônia” são algumas dessas expressões que permanecem inalteradas, reforçando a ideia de que a língua é viva e moldada também pelo seu uso.

O caso especial do plural

Quando se trata de pluralizar “cor-de-rosa”, há uma peculiaridade interessante. Como adjetivo, “cor-de-rosa” não varia, seja em gênero ou número, podendo ser usado tanto para singular quanto para plural, e tanto para masculino quanto para feminino.

Mas, como substantivo, ele é tratado como masculino e permanece invariável no plural. Por exemplo, podemos dizer tanto “as paredes cor-de-rosa” quanto “estes cor-de-rosa são belos”, mantendo a forma da expressão intacta.

Essa pequena viagem pela gramática mostra como até os menores detalhes, como o uso de um hífen, carregam consigo histórias e exceções que tornam a língua portuguesa ainda mais rica.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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