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Economia

Previdência Privada: Captação líquida sobe 185% no 1BI24

Os resgates totalizaram R$ 21,4 bi.

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Crédito: ricknewseguros

A arrecadação dos planos de previdência privada aberta atingiu R$ 31,2 bilhões no primeiro bimestre deste ano, registrando um aumento de 23,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Enquanto isso, os resgates totalizaram R$ 21,4 bilhões no mesmo período, apresentando uma queda de 1,6% em relação ao primeiro bimestre de 2023. Como resultado, a captação líquida alcançou R$ 9,8 bilhões no bimestre, registrando um crescimento de 185,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, o setor de previdência privada observou um aumento de 11,7% nos prêmios e contribuições, ultrapassando a marca de R$ 176 bilhões. A captação líquida cresceu 48,9% nesse período, totalizando R$ 49,4 bilhões. Enquanto isso, os resgates aumentaram em 1,8%, ficando abaixo da taxa de inflação do período, e somaram um total de R$ 126,8 bilhões.

Os ativos mantidos em planos de previdência privada representam aproximadamente 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, ultrapassando a marca de R$ 1,4 trilhão.

Previdência Privada

De acordo com especialistas, investir em previdência privada pode ser uma estratégia interessante para quem deseja garantir uma renda complementar no futuro. Eles explicam que o interessado deve entender os tipos de previdência privada.

Existem duas modalidades principais de previdência privada: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permite deduzir até 12% da renda tributável. Já o VGBL é mais indicado para quem faz a declaração simplificada ou não tem renda tributável a declarar.

Também destacam que é necessário definir os objetivos e perfil de investidor, pois antes de escolher um plano, é importante definir seus objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou educação dos filhos, e entender seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Para além disso, é importante pesquisar as opções de planos e instituições financeiras, comparando as opções de planos oferecidos por diferentes instituições financeiras, considerando taxas de administração, rentabilidade passada, histórico da instituição, entre outros fatores.

Outro ponto de atenção diz respeito às taxas e custos envolvidos: Vale verificar as taxas de administração, carregamento e performance cobradas pelos planos. Essas taxas podem impactar significativamente o retorno do investimento ao longo do tempo.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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