Conecte-se conosco

Criptomoedas

Argentinos encaram filas para escanear a íris por criptomoedas: é seguro?

Argentinos enfrentam filas para terem suas íris escaneadas em troca de criptomoedas, enquanto a empresa responsável enfrenta investigações em diversos países.

Publicado

em

Uma tendência controversa está ganhando destaque na Argentina: argentinos formando filas para escanear suas íris em troca de criptomoedas. A empresa Worldcoin oferece compensações em criptomoeda para aqueles dispostos a terem seus dados biométricos capturados.

Enquanto alguns abraçam a oportunidade em meio à crise econômica, outros expressam preocupações sobre a privacidade e o destino de dados tão sensíveis.

Argentinos na fila pela criptomoeda

O cenário é marcado por argentinos enfrentando filas em diversos pontos do país para terem suas íris escaneadas. A Worldcoin, fundada em 2023 por Sam Altman, criador da OpenAI, oferece uma criptomoeda que utiliza a verificação de identidade por meio do escaneamento de íris.

Essa oferta tem atraído especialmente aqueles afetados pela crise econômica, que veem na iniciativa uma oportunidade de obtenção de renda em meio às dificuldades financeiras.

A controvérsia por trás do escaneamento de íris

Enquanto a empresa Worldcoin promove sua proposta como uma revolução na identificação digital, reguladores de diversos países, como Quênia, Espanha e Portugal, expressaram preocupações e ordenaram investigações sobre a coleta de dados biométricos.

No entanto, na Argentina, onde a inflação atingiu 211% em 2023 e o país passa por um ajuste fiscal rigoroso, a Worldcoin continua suas operações.

O processo e a reação dos argentinos

O procedimento de escaneamento de íris ocorre em estandes equipados com dispositivos de captura biométrica. Assim, argentinos estão se submetendo ao processo em busca de uma compensação financeira.

Enquanto alguns expressam preocupações sobre a privacidade e o uso de dados sensíveis, outros encaram a oportunidade com humor ou pragmatismo.

As promessas e desafios da Worldcoin

Para a Worldcoin, a coleta de dados biométricos representa os primeiros passos para a criação de uma rede financeira e de identificação global. A empresa assegura que os dados estão protegidos por altos padrões de segurança e que está em conformidade com as regulamentações.

No entanto, críticos apontam para os riscos associados à coleta e armazenamento de informações biométricas, destacando a necessidade de transparência e proteção da privacidade dos usuários.

Reflexões sobre o futuro da identidade digital

A polêmica em torno do escaneamento de íris na Argentina levanta questões sobre o futuro da identidade digital e os limites da privacidade em um mundo cada vez mais digitalizado.

Enquanto alguns veem na iniciativa uma oportunidade de inclusão financeira, outros alertam para os riscos e desafios que acompanham a crescente coleta e uso de dados biométricos.

Diante desse cenário, a discussão sobre os benefícios e os dilemas da tecnologia biométrica continua a evoluir, colocando em foco questões fundamentais sobre privacidade, segurança e autonomia dos indivíduos em um mundo digital em constante transformação.

Esta matéria contém informações de AFP.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

Publicidade

MAIS ACESSADAS