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Petrobras: Ministro defende estudos sobre Margem Equatorial

A companhia é uma empresa decapital misto.

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Um dos novos horizontes exploratórios da Petrobras (PETR3; PETR4) é a chamada Margem Equatorial. Trata-se de uma região geográfica que se estende da foz do rio Oiapoque ao litoral norte do Rio Grande do Norte, abrangendo as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas, Pará-Maranhão, barreirinhas, Ceará e Bacia Potiguar.

Ontem, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o País precisa ter, no mínimo, o direito de conhecer seu potencial de exploração de óleo e gás, e defendeu estudos sobre a Margem Equatorial.

Para ele, o que se busca é um equilíbrio entre a exploração de recursos naturais e a necessidade de se proteger o meio ambiente. “No nosso governo, não passará boiada, mas também não haverá radicalismo ambiental”, disse Silveira, lembrando de frase polêmica de Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro.

Silveira disse, ainda, que a exploração dos recursos naturais deve acontecer sob forte fiscalização do Estado. “Nossa legislação ambiental é uma das mais respeitadas e mais rígidas do mundo.”

Petrobras (PETR3; PETR4)

A demora acerca do início da exploração na região se dá por conta de licenças ambientais que a Petrobras ainda não obteve junto ao Ibama. O órgão tem se mantido resiliente na concessão por considerar que a fuga de óleo poderia prejudicar a biodiversidade da Margem Equatorial.

O Ibama pede à Petrobras novos estudos de impacto, mas, enquanto isso, a companhia já tem maquinário e pessoal na região e o custo dos equipamentos, mesmo parados, ultrapassa os milhões de reais por mês.

Magda Chambriard

Ontem, a estatal anunciou a primeira diminuição em preço de combustíveis sob a gestão de Magda Chambriard, com o corte de 7,6% sobre o valor médio do querosene de aviação (QAV) vendido pela empresa para as distribuidoras.

O movimento corresponde a um decréscimo aproximado de R$ 0,31/litro e passou a valer desde 1º de junho.

Na comparação com dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 26,7%, equivalendo a um decréscimo de R$ 1,35/litro. Já neste ano o recuo somado é de 8,8%.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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