Curiosidades
Por que certos remédios são proibidos no exterior, mas liberados no Brasil?
Nimesulida, dipirona e mais: saiba por que órgãos públicos brasileiros liberam alguns medicamentos no Brasil que são proibidos em outros países.
No Brasil, certos remédios são liberados e amplamente utilizados, enquanto em outros países esses mesmos medicamentos são proibidos devido a riscos potenciais.
Mesmo com uma variedade de medicamentos, as regulamentações sobre seu uso variam significativamente de país para país.
Entenda a seguir os motivos que levaram os órgãos públicos a liberarem esses medicamentos para uso no Brasil.
Por que alguns medicamentos proibidos em outros países são liberados no Brasil? – Imagem: Antoniodiaz/Shutterstock
Medicamentos proibidos no exterior
Dipirona
Um desses medicamentos é a dipirona, também conhecida como metamizol, que é um dos analgésicos e antitérmicos mais populares no Brasil.
Utilizado livremente por adultos e crianças, em todas as faixas etárias, é proibido em diversos países como Estados Unidos, Japão e boa parte da União Europeia.
Os países que proibiram sua utilização afirmam que o medicamento causa risco de agranulocitose, uma condição rara e grave que afeta os glóbulos brancos, aumentando a suscetibilidade a infecções graves.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso da dipirona, argumentando que seus benefícios superam os riscos quando utilizada de forma correta e consciente.
Nimesulida
Outra medicação frequentemente utilizada é o anti-inflamatório e analgésico potente Nimesulida. Os países que proibiram seu uso são Estados Unidos e Canadá, alegando risco de hepatotoxicidade, que pode resultar em sérios danos ao fígado.
No Brasil, os órgãos responsáveis aconselham que o medicamento seja utilizado apenas por períodos curtos e sempre sob supervisão médica, a fim de reduzir os riscos hepáticos.
Cloridrato de sibutramina
Para o combate à obesidade, um medicamento muito utilizado é o cloridrato de sibutramina, conhecido por sua capacidade de suprimir o apetite.
Apesar de ser proibida em países como Estados Unidos, Canadá e Austrália devido ao aumento do risco de eventos cardiovasculares, a sibutramina é liberada no Brasil.
A Anvisa permite seu uso com restrições, recomendando que seja prescrito apenas para pacientes que não respondem a outros tratamentos de perda de peso e que, tendo sido avaliados por um especialista, tenha sido recomendado o uso de forma consciente.
Motivos para liberação e comercialização
Para além das regulamentações, as práticas médicas e as culturas de prescrição desempenham um papel crucial na disponibilidade de medicamentos.
No Brasil, muitos medicamentos desfrutam de uma longa história de uso seguro e eficaz, o que fortalece a confiança tanto dos médicos quanto dos pacientes.
Por outro lado, em países onde esses medicamentos são proibidos, as práticas médicas podem favorecer alternativas consideradas mais seguras, de acordo com suas políticas de saúde e orientações clínicas.
A discrepância entre os medicamentos permitidos no Brasil e proibidos em outros países é resultado de uma combinação de fatores regulatórios, avaliações de risco e benefício, além de práticas médicas.
Portanto, mesmo havendo a disponibilidade de uso, é recomendada cautela.

-
Mercado de Trabalho2 dias atrás
Quando um trabalhador tem direito ao adicional por insalubridade?
-
Agronegócio2 dias atrás
Cróton: conheça a rotina de cultivo ideal para essa planta
-
Tecnologia1 dia atrás
O melhor widget do Android é gratuito, nativo e quase ninguém aproveita
-
Tecnologia1 dia atrás
Já sabe como usar? WhatsApp agora pode digitalizar documentos
-
Carreira20 horas atrás
Aprenda a baixar e proteger seus dados armazenados no LinkedIn
-
Investimentos2 dias atrás
O que o Fundo Garantidor de Crédito não cobre: veja os investimentos fora da proteção
-
Tecnologia15 horas atrás
Criança gasta mais de R$ 7.500 em jogos online e mãe faz alerta
-
Finanças1 dia atrás
Crédito do Trabalhador: onde contratar o novo empréstimo consignado para CLT?