Saúde
Por que a dipirona é aceita no Brasil e vetada nos EUA? Descubra
Normas sobre insumos médicos são diferentes nos dois países. Entenda!
No Brasil, existem alguns remédios que se tornaram muito conhecidos da população em geral, e isso se deve ao seu uso generalizado para tratar diversas moléstias. A dipirona é um exemplo perfeito disto, sendo um composto muito procurado para aliviar febres e dores de cabeça.
Mas, o que muitos não sabem é que em alguns países a substância é simplesmente proibida, como acontece hoje nos EUA e em certas nações europeias. Porém, quais seriam as razões para sustentar esse tipo de decisão?
Motivos da proibição do remédio em território norte-americano
A proibição motivou-se devido à possibilidade de um grave efeito colateral denominado como agranulocitose, uma alteração sanguínea bastante séria. Segundo alguns médicos, esse quadro é marcado pela queda na quantidade de algumas células defensivas.
Até os anos de 1960 e 1970, o remédio era disponibilizado em grande parte do mundo conhecido sem qualquer tipo de restrição. No entanto, isso mudaria por conta da publicação de uma interessante pesquisa em 1964.
O texto revelou que uma a cada 127 pessoas que consumiam aminopirina sofriam com a agranulocitose. Esse insumo possui uma composição extremamente semelhante à da dipirona, e isso foi suficiente para que os autores afirmassem que as informações também se aplicavam a ela.
Portanto, tendo essa e outras evidências como apoio, a agência reguladora de medicamentos nos EUA (FDA) achou por bem proibir a venda do medicamento no país em 1977. Pouco tempo depois, o Japão, Austrália, Reino Unido e partes da União Europeia seguiriam pelo mesmo caminho.
Nos anos de 1980, apareceram dados que afirmavam que a substância era segura. Conforme o Estudo Boston, conduzido em oito localidades e contando com mais de 22 milhões de voluntários, a ocorrência do referido quadro grave em usuários de dipirona era muito baixa (1,1 caso para cada 1 milhão de indivíduos).
Aqui no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) conduziu um evento falando sobre a segurança do item em 2001 e no encontro a sua eficácia foi concluída, além de se afirmar que os riscos eram extremamente pequenos.
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