Economia
Brasil: salário médio do Nordeste é R$ 700 mais baixo que nas demais regiões
Dados são de um levantamento realizado em 2022.
A desigualdade salarial entre regiões brasileiras é um tema que permeia a realidade do mercado de trabalho mundial, mas especialmente no Brasil.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, a região Nordeste se destaca como a que tem o menor salário médio do país, com cerca de R$ 2.809,16 mensais. Isso significa que o valor é, em médio, R$ 700 mais baixo que nas demais regiões do país.
Em números percentuais, o salário médio no Nordeste é 26,1% menor em comparação com a média nacional, que é de R$ 3.542,19.
Maiores e menores salários do Brasil
Além do Nordeste, as regiões Norte, com salário médio de R$ 3.274,07, e Sul, com R$ 3.382,09, também registraram médias salariais inferiores à média nacional.
Por outro lado, a região Centro-Oeste se destacou com o maior salário médio do país, atingindo R$ 3.941,54, seguida pelo Sudeste, com R$ 3.841,47.
Ao analisar os dados por estado, o Distrito Federal se sobressai com o maior salário médio, atingindo R$ 5.902,12 em 2022, seguido por Amapá e São Paulo. Já os estados da Paraíba e Alagoas registraram os menores salários, com cerca de 2,2 salários mínimos.
A pesquisa também aponta para a disparidade salarial entre homens e mulheres em diversas áreas de atuação.
Em 82% das principais áreas, as mulheres recebem salários menores que os homens, com uma diferença média de 17%.
Porém, em algumas áreas, como centros internacionais e outras instituições extraterritoriais, as mulheres superaram os homens em 47,7% no quesito salário médio.
Realidade atual ainda mostra desigualdade salarial entre regiões e gêneros no Brasil – Imagem: reprodução
Além do mais, a pesquisa revela que o nível de escolaridade influencia a remuneração, com os trabalhadores com ensino superior recebendo em média três vezes mais que aqueles sem formação.
Em relação ao porte das empresas, aquelas com maior número de funcionários tendem a pagar salários mais altos.
Empresas com 250 funcionários ou mais pagaram em média R$ 4.528,67 por mês, 152,6% mais que aquelas com nove profissionais ou menos.
A pesquisa do IBGE também destaca a composição do mercado de trabalho no Brasil, com 29,1% das empresas atuando na área de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, o setor que mais emprega e o terceiro em remuneração.
Em outras palavras, os dados do IBGE evidenciam a complexidade e as disparidades presentes no mercado de trabalho brasileiro, apontando a necessidade de ações afirmativas que visem reduzir desigualdades também no aspecto profissional.
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