Reino Unido quer se tornar o terceiro maior centro de IA do mundo

Empreendedores e investidores globais de tecnologia estão cada vez mais otimistas em relação ao potencial do Reino Unido se tornar uma potência em inteligência artificial (IA), rivalizando com países como EUA e China. No entanto, o país enfrenta desafios significativos enquanto busca consolidar sua posição como o terceiro maior hub de IA do mundo. A informação é da CNBC.

De acordo com o grupo de mídia, durante a London Tech Week realizada no local de eventos Olympia no início deste mês, executivos de tecnologia de todo o mundo elogiaram Londres e o Reino Unido como destinos ideais para investimentos. Eles destacaram a forte conexão do ecossistema de tecnologia e IA, especialmente em Londres, além do prestígio das principais universidades e escolas da região.

Londres é reconhecida por abrigar ecossistemas vibrantes de tecnologia, com marcas proeminentes como Sage, Revolut e Deliveroo, além de atrair investimentos significativos de gigantes tecnológicos americanos. Por exemplo, o laboratório de IA britânico DeepMind, adquirido pelo Google em 2014, continua sendo uma parte crucial da oferta de produtos de IA da empresa, como o Gemini.

A cidade também viu a abertura de centros de IA por empresas como Salesforce, demonstrando um compromisso substancial com investimentos de longo prazo no Reino Unido. Janet Coyle, diretora-gerente da London and Partners, destacou que Londres é um hub conveniente para empresas de tecnologia, com todas as principais partes interessadas localizadas próximas umas das outras, facilitando reuniões e colaborações eficientes.

Apesar da concorrência crescente, especialmente da França, que se destaca como outro líder em IA na Europa, Londres continua a fortalecer sua posição como um centro global de inovação e tecnologia, conforme demonstrado pela participação na London Tech Week, que atraiu 45.000 participantes em eventos principais e marginais.

IA

Inteligência Artificial (IA) refere-se ao campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas e máquinas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana. Estes sistemas são projetados para simular processos cognitivos humanos, como aprendizado, raciocínio, percepção, compreensão de linguagem natural e tomada de decisões.

O objetivo da IA é criar programas e dispositivos que possam imitar habilidades humanas e executar tarefas de forma autônoma, muitas vezes com maior eficiência e precisão do que seres humanos. Isso é alcançado através do uso de algoritmos complexos, grandes conjuntos de dados para treinamento (aprendizado de máquina) e poder computacional avançado.

Existem diversas aplicações práticas da IA em campos como medicina, finanças, transporte, entretenimento, segurança, automação industrial e muito mais. Exemplos incluem assistentes virtuais como Siri e Alexa, carros autônomos, sistemas de recomendação em plataformas de streaming, diagnósticos médicos baseados em análise de imagem, entre outros.

(Com Agências Internacionais).