Cotidiano
Horário de verão acabou em 2019; entenda o verdadeiro motivo
Medida foi tomada após uma série de pesquisas e conclusão surpreendente.
Algumas pessoas sentem saudades, outras dizem que ele pode ficar exatamente como está. Estamos falando do horário de verão, política adotada por diversas nações para promover o aproveitamento da luz solar e garantir a redução do consumo de energia elétrica.
No Brasil, essa prática foi suspensa pelo governo federal em 2019, mas nem todos os brasileiros entendem os motivos dessa decisão nem a apoiam. Afinal, o que aconteceu?
Encerramento do horário de verão tem um motivo claro – Foco: Reprodução
Entenda o horário de verão
No verão, a prática de adiantar os relógios em 1 hora após a meia-noite permite aproveitar a maior incidência de luz natural, assim economizando energia elétrica. No final do período de vigência, os relógios são atrasados em 1 hora.
Porém, com mudanças nos hábitos de consumo de energia da população, o pico diário do uso de eletricidade agora ocorre à tarde.
Mudança deixou de dar resultados
O horário de verão não mais alcançava os resultados para os quais foi concebido, de acordo com especialistas do setor elétrico no Brasil.
A decisão de sua suspensão foi fundamentada na mudança de hábitos de consumo e na evolução da configuração do sistema elétrico nacional.
Foram conduzidos estudos a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para avaliar os impactos do horário de verão.
As conclusões desses estudos confirmaram que a política não estava mais alcançando os resultados esperados em termos de redução do gasto de energia elétrica.
Anteriormente, conforme o decreto nº 6.558/2008, modificado pelo decreto nº 9.242/2017, o horário de verão era estabelecido para iniciar à meia-noite do primeiro domingo de novembro de cada ano e terminar à meia-noite do terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Durante a vigência do horário de verão, nos anos em que coincidia com o domingo de Carnaval, a prática era estendida até o final de semana seguinte. Os estados que aplicavam essa regra incluíam:
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Rio Grande do Sul;
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Santa Catarina;
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Paraná;
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São Paulo;
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Rio de Janeiro;
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Espírito Santo;
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Minas Gerais;
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Goiás;
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Mato Grosso;
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Mato Grosso do Sul;
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Distrito Federal.
Nos estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, os dias de verão são mais longos do que no Norte e Nordeste, permitindo que pessoas e empresas encerrassem suas atividades enquanto ainda havia luz solar.
Isso levava ao desligamento dos equipamentos antes da necessidade de utilizar iluminação noturna.
Decisão foi pautada em pesquisas
Antes da suspensão do horário de verão, foram realizadas diversas pesquisas de opinião pública sobre o assunto.
No entanto, a decisão também foi fundamentada em critérios técnicos da política energética, que indicaram que a economia proporcionada pela mudança de horário não era suficiente.
Nos estados do Norte e do Nordeste, o horário de verão não era mais adotado porque se percebeu que essa política é mais efetiva em regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais marcante na luminosidade entre o verão e o inverno.

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