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Política

Regras do Minha Casa, Minha Vida mudaram e poucas pessoas perceberam

Alterações entraram em vigor em maio; fique atento para conseguir aproveitar os benefícios do programa.

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Por ter sido criado em 2009, as regras para o programa Minha Casa, Minha Vida estão em constante evolução, buscando sempre atender às necessidades da população brasileira, em especial, a mais carente.

Com as novas alterações que entraram em vigor neste mês de maio, é importante que os brasileiros fiquem atentos para garantir o acesso aos benefícios oferecidos pelo programa.

O Minha Casa, Minha Vida é uma iniciativa do governo federal que tem como principal objetivo proporcionar moradia digna para famílias de baixa renda em todo o país.

Com subsídios e financiamentos facilitados, o programa se tornou uma oportunidade única para milhares de brasileiros realizarem o sonho da casa própria.

Quais mudanças ocorreram?

A expansão do programa para imóveis usados é uma das novidades que vai beneficiar muitas pessoas.

Atualmente, cerca de um quarto das operações de financiamento do Minha Casa, Minha Vida são direcionadas para a compra de imóveis usados.

A partir de 18 de maio, novas regras foram implementadas nas regiões Sudeste e Sul, incluindo uma revisão no valor de entrada exigido para o financiamento.

Tal mudança tem como objetivo ajustar a entrada de acordo com a renda comprometida, tornando o financiamento mais acessível para diversas famílias.

Com as mudanças no orçamento do FGTS, as famílias de baixa renda mensal de até R$ 4,4 mil terão acesso a mais recursos para descontos no programa habitacional.

Além disso, novas regras beneficiarão os moradores dessas regiões com renda mensal entre R$ 5,5 mil e R$ 8 mil, com um novo cálculo para o valor da entrada.

Programa Minha Casa, Minha vida existe desde 2009 – Imagem: reprodução

Para aqueles com renda entre R$ 5,5 mil e R$ 6,5 mil, a razão entre o valor nominal da operação de financiamento e o valor de venda do imóvel não pode ultrapassar 75%. Para os que ganham entre R$ 6,5 mil e R$ 8 mil, o limite será de 70%.

Essas medidas visam tornar mais acessível a moradia digna para a população de diferentes faixas de renda.

Quem pode se inscrever no programa Minha Casa, Minha Vida?

É necessário que a família tenha uma renda bruta mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas e de até R$ 96 mil em áreas rurais.

As faixas de renda urbana são determinadas conforme a quantidade de salários-mínimos que a família recebe, o que garante que apenas aqueles que realmente necessitam de moradia sejam beneficiados.

As faixas de renda para o programa são definidas de acordo com a localidade e a natureza da renda. Nas áreas urbanas, elas são as seguintes:

  • Faixa Urbano 1: até R$ 2.640;

  • Faixa Urbano 2: de R$ 2.640,01 até R$ 4,4 mil;

  • Faixa Urbano 3: de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil.

Já nas áreas rurais, as faixas são as seguintes:

  • Faixa Rural 1: até R$ 31.680;

  • Faixa Rural 2: de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;

  • Faixa Rural 3: de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

Atenção: benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários não são considerados na renda para fins de enquadramento no programa.

Por onde começar para aproveitar o programa?

Se você precisa de uma luz sobre como adquirir um imóvel usado através do programa Minha Casa, Minha Vida, basta seguir estas dicas:

  1. Primeiramente, é necessário verificar se a propriedade escolhida e a renda familiar estão de acordo com as diretrizes do programa;

  2. Em seguida, deve-se pesquisar o imóvel, seja por meio de imobiliárias ou diretamente com o vendedor;

  3. O próximo passo é ajustar os detalhes da compra e procurar um banco para financiar a aquisição;

  4. Após isso, reúna a documentação necessária e aguarde a avaliação do engenheiro. Se tudo estiver em ordem, é hora de fechar o negócio e se preparar para a mudança.

Há anos, o programa Minha Casa, Minha Vida oferece uma oportunidade acessível para famílias com diversos níveis de renda que almejam conquistar a casa própria.

Para assegurar uma aquisição sem problemas, fique sempre informado sobre as normas e vantagens do programa.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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