IRB reporta queda de 10% no lucro de maio

O IRB (IRBR3) reportou um lucro líquido de R$ 28,4 milhões em maio de 2024, o que representa uma queda de 10% em relação a abril deste ano. No acumulado do segundo trimestre até agora, o lucro líquido é de R$ 60 milhões, com a divulgação completa do balanço da companhia prevista para 14 de agosto.

Os prêmios emitidos pelo IRB totalizaram R$ 428,2 milhões em maio, uma redução de 12,4% em relação ao mês anterior.

O índice de sinistralidade do IRB foi de 63,8% em maio, comparado a 66,1% em abril de 2024. Já o índice combinado subiu para 105%, em comparação com 98,3% no mês anterior. Não foram fornecidos detalhes sobre os valores de maio de 2023.

O Citi, em sua análise, sugere que o lucro líquido do segundo trimestre de 2024 pode superar suas estimativas, embora ainda não inclua os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Os analistas Gabriel Gusan e Maria Guedes observaram uma melhoria na taxa de sinistralidade para 64%, apesar da redução de 17% nas apólices em base anual e de 12% em relação ao mês anterior.

O banco destacou que o aumento nos custos de aquisição influenciou a lucratividade, elevando o índice combinado para 105%, embora ainda seja melhor do que os 109% do ano passado. O Citi prevê resultados mais desafiadores para junho devido às perdas no Rio Grande do Sul, mas vê sinais de progresso nos números de maio.

IRB (IRBR3)

O IRB Brasil RE, conhecido como IRB, é uma das principais seguradoras e resseguradoras do Brasil. Fundado em 1939, o IRB oferece serviços de resseguro, que consistem em cobrir os riscos assumidos por seguradoras para proteger suas operações contra grandes perdas. A empresa atua tanto no mercado nacional quanto internacional, fornecendo soluções para diversos segmentos, como seguros de vida, saúde, automóveis e propriedades.

O IRB desempenha um papel crucial no mercado de seguros, pois permite que seguradoras reduzam a exposição a riscos altos e voláteis, transferindo parte desses riscos para o IRB. Isso ajuda a garantir a estabilidade financeira das seguradoras e promove a solvência e a capacidade de atender às reivindicações dos clientes.