Mercado de Trabalho
Sem home office: 90% das empresas retornarão ao presencial até o fim de 2024
Pesquisa de uma empresa de Porto Rico aponta realidade iminente.
Durante a pandemia, muitas empresas adotaram o home office como uma medida emergencial para continuar operando, o que se tornou uma tendência em vários setores.
Agora, um estudo da Resume Builder, plataforma de Porto Rico voltada ao público que está buscando emprego, 90% das empresas planejam retornar ao modelo de trabalho presencial até o final de 2024.
Entretanto, essa transição para o trabalho presencial tem gerado desafios, pois a pesquisa indica que 70% dos trabalhadores que atuam de forma remota ou híbrida preferem não voltar ao trabalho totalmente presencial.
Tal discrepância entre as expectativas das empresas e as preferências dos colaboradores tem levado as organizações a buscarem alternativas para tornar o ambiente de trabalho mais atrativo.
A pandemia acelerou a necessidade de novas formas de trabalho, e o home office se consolidou como uma solução viável.
Dados do IBGE mostram que, durante esse período, muitas empresas adotaram o regime remoto, com um impacto significativo na maneira como o trabalho é organizado.
Esse movimento transformou o home office em uma prática comum, e muitas empresas devem continuar oferecendo tal modalidade de trabalho como parte de suas políticas.
Retorno ao presencial não é visto com bons olhos por muitos colaboradores – Foto: Canva Pro/reprodução
Novas estratégias
Nesse novo contexto, muitas empresas estão adotando novas estratégias para atrair e reter talentos.
A contratação de profissionais autônomos é um exemplo disso. Esse formato de parceria tem se mostrado uma solução eficiente para atender às necessidades específicas das corporações.
Em vez de manter apenas funcionários permanentes, as empresas estão cada vez mais recorrendo a trabalhadores autônomos para executar tarefas especializadas ou projetos a curto prazo.
A tendência de contratação de autônomos vem crescendo significativamente no Brasil nos últimos anos.
Projeções indicam que, em breve, até 80% das grandes corporações, aquelas com mais de 100 colaboradores, vão preferir contratar autônomos para determinadas funções.
Essa preferência ocorre porque o trabalho autônomo oferece flexibilidade tanto para a empresa quanto para o profissional, permitindo que corporações ajustem suas equipes conforme a demanda, sem a necessidade de compromissos a longo prazo.
Expansão do trabalho autônomo
Tal expansão é impulsionada pelo valor agregado que esses mercados trazem ao ambiente de trabalho, favorecendo a socialização e a interação entre os funcionários.
Além disso, a possibilidade de personalização desses mercados, conforme as necessidades e a cultura de cada empresa, torna a solução mais atraente.
O trabalho autônomo também tem ganhado relevância, principalmente em um cenário pós-pandemia, no qual a flexibilidade e a conveniência se tornaram prioridades.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o Brasil contava com 25,7 milhões de trabalhadores independentes em 2023, representando um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior.
A pandemia não só impulsionou o trabalho remoto, mas fez surgir novas formas de trabalho autônomo, que continuam a crescer à medida que o mercado se adapta às novas realidades.
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