Produção de petróleo da União bate recorde

A produção de petróleo da União atingiu um novo recorde em julho, alcançando 86 mil barris por dia (bpd). Esse volume resulta dos oito contratos de partilha de produção, que somaram 81,76 mil bpd, e dos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) nas áreas não contratadas de Tupi e Atapu.

O aumento de 21,13% em relação a junho foi impulsionado principalmente pela alta produção no campo de Mero. No mesmo período, a produção de gás natural da União atingiu 175 mil metros cúbicos por dia (m³), representando um crescimento de 5,4% em relação ao mês anterior, segundo o Boletim Mensal da Produção divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Atualmente, a União tem direito a uma parcela da produção de petróleo e gás natural em 24 contratos de partilha assinados, sendo que oito já estão em fase de produção. A PPSA é responsável pela gestão desses contratos e pela comercialização das parcelas de produção pertencentes à União.

A empresa também atua nos acordos de individualização de produção, que acontecem quando a produção de um bloco contratado ultrapassa os limites da área original, exigindo um novo acordo para que a União tenha direito a uma parte dessa produção adicional.

Petróleo da União

De acordo com Tabita Loureiro, diretora técnica e presidente interina da PPSA, o recorde de produção consolidou a União como a sexta maior produtora de petróleo do Brasil em julho, uma ascensão significativa em relação à nona posição no início do ano. “Vamos ter muito óleo para comercializar nos próximos anos. Amanhã realizaremos uma venda spot de 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu. Em 2025, haverá um novo leilão na B3 para vender as cargas de 2026″, afirmou.

A produção total dos contratos em regime de partilha manteve-se estável em 1 milhão de barris por dia, com o campo de Búzios liderando, responsável por 470 mil bpd, seguido de Mero com 302 mil bpd e Sépia com 97,4 mil bpd. Desde 2017, a produção acumulada em regime de partilha soma 873 milhões de barris, sendo 48,37 milhões de barris pertencentes à União.

Em relação ao gás natural, a produção exportável em regime de partilha foi de 4,11 milhões de m³ por dia, um aumento de 8% comparado a junho, impulsionado principalmente pelo crescimento da exportação de gás no FPSO Carioca, no campo de Sépia. Desde 2017, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha chegou a 2,5 bilhões de m³, com a União tendo direito a 192 milhões de m³ desse total.

(Com Agência Brasil).