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EUA querem impedir software e hardware chineses em veículos

Iniciativa do Departamento de Comércio.

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Carros

O Departamento de Comércio dos EUA deve apresentar, dia 23, uma proposta para proibir software e hardware chineses em veículos conectados e autônomos nas estradas americanas, devido a preocupações com a segurança nacional.

Segundo a Reuters, o governo Biden expressou sérias preocupações em relação à coleta de dados por empresas chinesas sobre motoristas e a infraestrutura dos EUA, além do risco de manipulação estrangeira de veículos conectados. A regulamentação proposta impediria a importação e a venda de veículos da China que contenham comunicações essenciais ou software e hardware de sistemas de direção automatizada.

O departamento pretende abrir um período de 30 dias para comentários do público antes de finalizar as regras. As fontes acrescentaram que a proposta prevê que as proibições de software se tornem efetivas no ano modelo de 2027, enquanto as proibições de hardware começariam em janeiro de 2029. O Departamento de Comércio não comentou sobre o assunto no sábado.

EUA

Os EUA estão preocupados com o avanço da tecnologia chinesa por várias razões. Primeiro, há temores de segurança nacional, especialmente no que diz respeito à coleta de dados e à possibilidade de espionagem. Tecnologias desenvolvidas por empresas chinesas podem permitir o acesso não autorizado a informações sensíveis sobre cidadãos, infraestrutura e operações governamentais.

Além disso, a crescente dependência de tecnologias estrangeiras, especialmente em áreas críticas como telecomunicações, inteligência artificial e sistemas de transporte, levanta preocupações sobre a soberania e a resiliência das cadeias de suprimento dos EUA. A possibilidade de que a China possa manipular ou desativar sistemas essenciais também gera receios.

Outro fator importante é a competição econômica. A ascensão da China como líder em várias tecnologias tem implicações para a liderança global dos EUA em inovação e desenvolvimento. O governo americano teme que a China possa usar sua superioridade tecnológica para aumentar sua influência global e desestabilizar a ordem econômica existente.

Essas preocupações levaram a uma série de ações, incluindo restrições a investimentos chineses em setores sensíveis, sanções a empresas e propostas de regulamentações mais rigorosas para proteger a infraestrutura crítica e os dados dos cidadãos.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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