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Economia

Juros do cartão de crédito caem em agosto

Levantamento do BC.

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A taxa média de juros do cartão de crédito rotativo caiu para 426,9% ao ano em agosto, uma queda de 5,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior, segundo o Banco Central (BC). A redução é influenciada pela limitação do rotativo, em vigor desde o início do ano. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 18,6 pontos percentuais.

O rotativo é acionado quando o consumidor paga menos que o valor total da fatura do cartão, resultando em juros sobre o saldo devedor. Após 30 dias, o saldo é parcelado, e a taxa de juros para o cartão parcelado subiu 4 pontos percentuais, atingindo 182% ao ano.

Por outro lado, a taxa de juros do cheque especial subiu para 134,3% ao ano, uma alta de 2,7 pontos percentuais em agosto. Desde 2020, a modalidade tem um limite de juros de 8% ao mês, mas fatores como o aumento da inadimplência e a estabilidade da taxa Selic estão elevando os juros do cheque especial.

Juros do cartão

A taxa média de juros para crédito pessoal não consignado também apresentou queda, recuando 3,8 pontos percentuais para 95,4% ao ano. Já nas operações de crédito às empresas, os juros permaneceram estáveis em 21,1% ao ano.

No geral, a taxa média de juros no crédito com recursos livres para pessoas físicas e jurídicas ficou em 39,8% ao ano. Em agosto, a inadimplência se manteve estável, registrando 3,2%. O endividamento das famílias, considerando o saldo das dívidas em relação à renda acumulada, atingiu 47,9% em julho, com o comprometimento da renda familiar chegando a 26,6%. Esses dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE, utilizada pelo BC para medir esses indicadores.

BC Brasil

O Banco Central do Brasil (BC) é a instituição responsável por garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, assegurar a solidez e a eficiência do sistema financeiro nacional, além de regular e supervisionar as atividades bancárias no país. Criado em 1964, o BC tem como uma de suas principais funções o controle da inflação por meio da definição da taxa básica de juros (Selic), bem como a regulação da política monetária. Ele também é responsável pela emissão de moeda, controle das reservas internacionais, fiscalização do sistema bancário e gestão de políticas cambiais, visando manter a saúde da economia brasileira.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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