Vale fecha acordo de indenização para tragédia de Mariana

A Vale (VALE3) fechou um acordo de indenização relacionado à tragédia de Mariana, ocorrida em novembro de 2015, quando o rompimento da barragem de Fundão, operada pela Samarco – uma joint venture da Vale e da BHP Billiton – causou uma das maiores catástrofes ambientais da história do Brasil. O novo acordo, que foi divulgado dia 21, e prevê o pagamento de R$ 4,4 bilhões para cobrir danos socioeconômicos e ambientais causados pelo desastre.

O valor será destinado a ações de reparação e compensação das comunidades atingidas e ao fortalecimento de medidas de restauração ambiental. A tragédia deixou 19 mortos, destruiu o distrito de Bento Rodrigues e provocou a contaminação do Rio Doce, afetando milhares de pessoas ao longo de sua bacia hidrográfica. O impacto socioeconômico foi devastador, prejudicando agricultores, pescadores e a infraestrutura local.

O acordo foi firmado com as autoridades federais e estaduais, além de representantes das comunidades afetadas. A Vale afirmou em comunicado que o acordo é “mais um passo importante para a reparação integral” dos danos causados pelo desastre. A empresa destacou que tem investido em diversos programas de recuperação ambiental, habitação e suporte social para os atingidos.

Vale (VALE3)

A Vale S.A. é uma das maiores mineradoras do mundo, com sede no Brasil, e atua principalmente na extração e comercialização de minério de ferro, níquel, cobre, carvão e outros minerais. Fundada em 1942, a empresa é líder global na produção de minério de ferro e pelotas, matérias-primas essenciais para a indústria siderúrgica.

Além da mineração, a Vale também opera em setores como logística, energia e siderurgia, com uma vasta rede de ferrovias, portos e terminais. A companhia desempenha um papel importante no comércio internacional de commodities, sendo uma das maiores exportadoras brasileiras, com operações em diversos países.

A Vale também está envolvida em iniciativas voltadas à sustentabilidade e à redução do impacto ambiental de suas operações, mas enfrenta desafios relacionados à segurança e à recuperação ambiental devido a tragédias como os rompimentos de barragens em Mariana e Brumadinho.