Economia
Brasil não terá horário de verão em 2024; entenda os motivos
Governo avisa que decisão poderá ser revisada em 2025.
O Ministério de Minas e Energia do Brasil anunciou que a prática do horário de verão não será retomada em 2024. A decisão, divulgada em 16 de novembro, não é definitiva e será reavaliada em 2025.
Essa possibilidade de revisão está vinculada a eventuais riscos de desabastecimento energético. Contudo, o ministro Alexandre Silveira destacou que, desde 2023, o país não enfrenta risco iminente de escassez de energia.
A aparente segurança é atribuída às medidas de planejamento que garantiram a segurança energética. A decisão foi tomada em colaboração com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Imagem: reprodução
Motivos que adiam o retorno do horário de verão
O Brasil tem enfrentado uma seca severa, a pior em 70 anos, que afetou os reservatórios das hidrelétricas. Em setembro, eles registraram os níveis mais baixos em três anos. Isso levou a Aneel a elevar a bandeira tarifária, incentivando a redução do consumo de energia.
Apesar desse cenário, a segurança energética tem sido mantida por meio de ações governamentais, conforme citado acima. A gestão dos recursos da bacia do Rio Paraná e a operação da Usina de Belo Monte são exemplos dessas ações eficazes.
O principal objetivo do horário de verão é garantir o fornecimento energético com tarifas reduzidas. No entanto, a ausência de risco de desabastecimento levou o governo a optar pela manutenção do horário convencional. Planeja-se que essa medida seja uma política pública de longo prazo.
E em 2025?
Apesar das afirmações do vice-presidente Geraldo Alckmin de que não haverá crise energética em 2024, o retorno do horário de verão é considerado benéfico. O ONS sugere que essa prática poderia gerar uma economia de cerca de R$ 400 milhões.
Para a entidade, o horário de verão é uma medida estrutural importante. Em 2025, poderá ser adotado para assegurar a modicidade tarifária e aumentar a segurança do sistema.
O governo busca preservar os níveis dos reservatórios para evitar o uso intensivo de termelétricas, que são mais caras. Essa estratégia visa garantir energia mais acessível e sustentável para os brasileiros.
-
Política2 dias atrás
20 de novembro é feriado nacional ou ponto facultativo?
-
Mundo2 dias atrás
Vida de milionário: conheça as cidades mais caras do mundo para se viver
-
Moedas2 dias atrás
5 sinais de que sua nota de R$ 20 é rara e pode valer 50x mais
-
Tecnologia2 dias atrás
Estudo da Apple coloca potencial das IAs em xeque
-
Economia2 dias atrás
Presidente amplia o Programa Acredita, com foco em PMEs
-
Investimentos1 dia atrás
Como abrir uma conta internacional e diversificar seus investimentos?
-
Empresas1 dia atrás
Temu: tudo o que você precisa saber antes de comprar pela plataforma
-
Saúde1 dia atrás
Casos de burnout explodem no Brasil; entenda as raízes do problema