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Política

Oi, sumido! Será que o HORÁRIO DE VERÃO vai dar as caras nesta temporada?

Governo Lula avalia necessidade de retorno da medida. Ministério de Minas e Energia está fazendo um parecer técnico sobre o assunto.

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Amado por muitos e odiado por tantos outros, o controverso Horário de Verão era algo que fazia parte da rotina anual dos brasileiros na temporada que contempla a primavera e o verão, entre os meses de outubro a fevereiro.

Sempre que se aproximava a data de início, as pessoas já se preparavam para atrasar os relógios em uma hora, com o objetivo principal de garantir uma certa economia de energia elétrica, usando mais a luz natural do dia, deixando a época do ano bem característica: com dias mais longos e noites, mais curtas.

Em 2019, porém, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Horário de Verão foi extinto. Essa era uma medida que já havia sido cogitada por outros presidentes, inclusive por Michel Temer (MDB), que chegou a reduzir duas semanas do período de vigência da mudança de horário, em 2018.

Agora, como novo governo do poder, o Horário de Verão voltou a ser pauta. A equipe de Lula (PT) avalia a possibilidade de retomar a medida. O petista chegou a fazer enquetes nas redes sociais para conferir a opinião da população sobre o assunto.

Será que volta mesmo?

Na enquete do presidente, a maioria das pessoas votou à favor do retorno do Horário de Verão. Apesar disso, o Ministério de Minas e Energia (MME), que está à frente de uma análise técnica sobre o assunto, ainda não tem uma posição final, nem que sim, nem que não.

A avaliação feita pelo ministério, nesse momento, consiste em verificar se o atraso de uma hora no relógio é mesmo pertinente e se a economia de energia ocasionada por isso é algo razoável, a ponto de justificar o retorno da medida.

Mudança repentina

O grande problema nessa situação envolve a mudança de comportamento dos brasileiros, em relação a 1931, quando o Horário de Verão foi criado. Estima-se que hoje a população gaste mais energia no período da tarde, o que tornaria a medida não tão eficaz como em outra época.

Em 2019, quando a mudança de horário foi extinta por Bolsonaro, o Ministério de Minas e Energia deu um parecer em que afirmava não haver economia de energia significativa. De acordo com a pasta, houve uma queda de 60% na redução do consumo de energia elétrica, entre 2013 e 2016.

Para se ter ideia, em 2013, o governo contabilizou uma economia de cerca de R$ 405 milhões. Três anos depois, em 2016, caiu para R$ 159,5 milhões.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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