Tecnologia
Homem é flagrado usando óculos-espião para filmar votos no Pará
O eleitor em questão havia vendido seu voto e precisaria filmar a votação para comprovar o cumprimento do acordo.
Recentemente, um caso inusitado foi revelado no programa Fantástico, da TV Globo. Um eleitor de Ourilândia do Norte, no estado do Pará, foi pego utilizando um óculos-espião para documentar seu voto durante as eleições municipais. A descoberta foi feita por uma mesária, que percebeu a espessura atípica do acessório.
A fraude envolvia o candidato Irmão Edivaldo, do MDB. Eleitores teriam recebido R$ 200 em troca de votos; porém, a prova deveria ser apresentada em vídeo, utilizando os óculos-espião. O caso levanta questões sobre a segurança e integridade do processo eleitoral.
A tecnologia empregada nos óculos não é sofisticada. O acessório possui uma câmera embutida, quase imperceptível. Modelos semelhantes podem ser adquiridos por valores entre R$ 200 e R$ 500, apresentando apenas um leitor de cartão microSD para armazenamento das imagens.
Óculos usado na ação e santinho do candidato envolvido no caso – Imagem: Fantástico/reprodução
Funcionamento da tecnologia
A câmera, posicionada entre as lentes, é discreta o suficiente para escapar da atenção casual. No entanto, observadores treinados, como a mesária envolvida nesse caso, podem identificá-la.
Além disso, nota-se que estes óculos são parecidos com produtos disponíveis no comércio eletrônico. Além da câmera, o acessório não oferece funções avançadas.
Diferente de modelos mais caros, que podem integrar assistentes digitais e alto-falantes, óculos como o utilizado pelo eleitor de Ourilândia do Norte são limitados a capturar e armazenar vídeos em cartões microSD.
Implicações legais
O uso de dispositivos eletrônicos na cabine de votação é estritamente proibido. A Justiça Eleitoral impede a entrada de celulares, câmeras e qualquer aparelho que comprometa o sigilo do voto. Os envolvidos podem enfrentar ações judiciais por crimes eleitorais.
Esse evento trouxe à tona as fragilidades do sistema eleitoral em relação às novas tecnologias. Isso só demonstra que a fiscalização deve ser intensificada para garantir a integridade do processo democrático e impedir que práticas ilícitas como esta se repitam.
* Com informações do Canaltech e do Fantástico.

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