Cotidiano
Jovens brasileiros não usam mais caixas eletrônicos de banco
Estudo da Ipsos revela que a geração Z no Brasil é a mais digitalizada em termos de transações financeiras, destacando o Pix como ferramenta principal.
A transformação digital no setor financeiro encontrou forte adesão entre os jovens brasileiros, conforme revela a pesquisa ‘A Nova Relação com o Dinheiro’, conduzida pelo Instituto Ipsos a pedido da fintech Nubank.
O estudo traçou um panorama do comportamento digital entre diferentes gerações, destacando a geração Z como protagonista dessa mudança e os millennials bastante interessados em educação financeira.
Assim como as folhas de cheque, os caixas eletrônicos podem entrar em desuso nos próximos anos – Imagem: reprodução
Tecnologias financeiras e seu uso
Conduzido com 1.800 participantes no Brasil, México e Colômbia, o levantamento mostra que:
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14% dos brasileiros de 18 a 25 anos nunca sacaram dinheiro em caixas eletrônicos;
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Já 26% deles nunca realizaram depósitos;
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Já entre os baby boomers, pessoas de 78 a 60 anos, esses números caem para 3% para saques e 19% para depósitos.
Tais estatísticas refletem uma mudança significativa na maneira como o dinheiro é gerido, com dois terços dos usuários brasileiros optando por aplicativos para pagamentos e consultas de saldo.
Nesse cenário, o Pix desponta como o serviço mais utilizado, atravessando todas as faixas etárias.
Busca por educação financeira
A busca por conhecimento financeiro vem crescendo no Brasil, onde 84% das pessoas estão ativas procurando informações sobre educação financeira.
Os millennials, pessoas de 29 a 40 anos, lideram essa procura por recursos educativos relacionados a finanças pessoais. Segundo a pesquisa, no Brasil:
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81% dos millennials estão em busca de informações financeiras.
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54% dos baby boomers admitem que nunca aprenderam sobre o tema.
Essa diferença destaca a necessidade contínua de educação financeira em grupos etários mais velhos.
Acesso a informações financeiras no Brasil
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39% dos brasileiros consultam sites de bancos para obter informações financeiras;
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30% recorrem às redes sociais;
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29% visitam sites especializados em educação financeira;
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25% optam por sites de notícias e blogs;
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21% buscam conselhos de amigos e gerentes de bancos.
A CEO do Nubank, Livia Chanes, aponta que o uso de redes sociais para informações financeiras, embora democratize o acesso ao conhecimento, também levanta preocupações sobre a propagação de fake news, sugerindo que ainda há espaço para aprimoramento nesse campo.
O estudo sublinha uma tendência crescente de digitalização e busca por educação financeira no Brasil; a Geração Z lidera essas transformações. O desafio agora é garantir a qualidade das informações compartilhadas, especialmente nas redes sociais.
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