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Cotidiano

Homem morre ao detonar explosivos em frente ao STF

A PF já identificou o indivíduo.

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Na noite de quarta-feira (13), um homem morreu ao detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Segundo a Polícia Federal, o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, tentou entrar no edifício com explosivos amarrados ao corpo, mas foi barrado pelos agentes de segurança do STF. Ao ser impedido de avançar, ele acionou os explosivos, morrendo no local sem causar danos estruturais ao prédio nem ferir outras pessoas.

O incidente ocorreu por volta das 19h30, enquanto autoridades e advogados deixavam o plenário após o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, que discute a letalidade das operações policiais no Rio de Janeiro. O som das explosões causou pânico, levando à evacuação imediata do edifício-sede do STF, onde os ministros foram retirados em segurança.

Em pronunciamento, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o atentado, classificou o ato como terrorista e defendeu a responsabilização dos envolvidos. “Quero lamentar essa mediocridade das pessoas que, por questões ideológicas, tentam banalizar atos terroristas como este”, afirmou o ministro. Moraes elogiou a rápida atuação dos seguranças do STF, que evitaram uma tragédia de maiores proporções.

STF

O Supremo Tribunal Federal também emitiu uma nota reforçando seu compromisso com a proteção das instituições democráticas e destacando a importância de investigar e punir ações que ameacem a segurança pública.

Após o ataque, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, designou Alexandre de Moraes como relator do inquérito, dada sua atuação em processos relacionados à segurança institucional, incluindo os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em resposta ao incidente, a Polícia Federal acionou sua unidade de investigação antiterrorismo para investigar a motivação do atentado e identificar possíveis ligações com grupos extremistas.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que o atentado não é considerado um “fato isolado” e que medidas adicionais de segurança serão adotadas.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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