Saúde
Ministra assegura integridade do SUS
Ela esteve na Câmara dos Deputados.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou dia 13, em um debate na Câmara dos Deputados, que caberá exclusivamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir sobre possíveis cortes orçamentários para o próximo ano. “O presidente Lula tem total compromisso com os programas sociais e com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como ele mesmo já declarou”, destacou Nísia. “O governo trabalha com uma visão de prioridades e responsabilidade.”
Nísia participou de uma audiência pública conjunta das comissões de Saúde e de Fiscalização Financeira e Controle, a pedido dos deputados Dr. Frederico (PRD-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Jorge Solla (PT-BA), Kim Kataguiri (União-SP) e Leo Prates (PDT-BA).
A proposta de cortes de gastos para 2025, em discussão pelo governo Lula, visa ajustar as contas públicas ao novo regime fiscal, o que pode afetar áreas essenciais como saúde, educação e assistência social.
Durante a audiência, o deputado Dr. Frederico questionou a ministra sobre possíveis cortes no Ministério da Saúde. “Vai haver corte ou não? Vossa Excelência não respondeu”, insistiu o parlamentar.
Em resposta, Nísia Trindade destacou o subfinanciamento crônico do SUS. “O presidente Lula assumiu o governo com o compromisso de avançar nesse orçamento”, enfatizou.
SUS
Nísia apresentou um balanço das ações do ministério, destacando iniciativas para fortalecer o SUS e recuperar programas que, segundo ela, foram negligenciados na gestão anterior, como as campanhas de vacinação. “Nossa prioridade foi reconstruir um SUS que cuide das pessoas. A Constituição já assegura o direito à saúde, mas é preciso garantir que esse direito se concretize com qualidade e visão de futuro”, afirmou.
Um dos pontos destacados pela ministra foi a recuperação da cobertura vacinal e o reconhecimento de que o Brasil voltou a ser livre do sarampo, rubéola e síndrome congênita da rubéola. “Vacinas salvam vidas”, afirmou Nísia.
Parlamentares questionaram o descarte de vacinas vencidas, ao que Nísia respondeu que a situação foi resultado de estoques recebidos perto do vencimento devido a falhas na distribuição pela gestão anterior.
A audiência foi conduzida pelos deputados Dr. Francisco (PT-PI), presidente da Comissão de Saúde, e Joseildo Ramos (PT-BA), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e de Controle, com a participação de outros 22 parlamentares.
(Com Agência Câmara).
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