Escala 6×1? Veja quais países do G20 trabalham menos e os que trabalham mais

A jornada de trabalho tem sido tema de debate mundial, especialmente entre os países do G20. Este grupo é composto pelas maiores economias do mundo.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as jornadas variam significativamente entre as nações. No Brasil, a discussão se intensificou com a proposta de um novo projeto de lei que visa modificar a tradicional escala de 6×1, na qual se trabalha seis dias e descansa um.

No contexto internacional, o Canadá se destaca por ter a menor média de horas semanais. Em comparação, a Coreia do Sul e a Argentina apresentam índices mais baixos do que o Brasil.

Por outro lado, países como Índia, China e México exibem jornadas mais extensas, segundo dados recentes da OIT. A jornada média dos brasileiros é de 39 horas por semana, posicionando-se entre algumas das maiores do G20.

Comparativo internacional

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• Jornadas mais curtas

A média semanal mais baixa no G20 pertence ao Canadá, com 32,1 horas. Logo atrás, encontramos a Austrália, com 32,3 horas, e a Alemanha, com 34,2 horas.

Esses números mostram uma tendência em priorizar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

• Jornadas intermediárias

Na Argentina, a média é de 37 horas semanais, número abaixo das 39 horas praticadas no Brasil. Este é um exemplo de como as jornadas podem variar dentro do mesmo bloco econômico.

• Jornadas mais longas

No topo das jornadas mais longas estão Índia e China. Na Índia, a média de trabalho semanal é de 46,7 horas. A China não fica muito atrás, com 46,1 horas. O México também apresenta um índice elevado, com 43,7 horas semanais.

O cenário brasileiro

No Brasil, a legislação permite uma jornada de até 44 horas semanais, o que está acima da média atualmente trabalhada de 39 horas. A lei brasileira estabelece um máximo de oito horas diárias. Para muitos, isso implica trabalhar seis dias por semana. Alternativas incluem cinco dias de oito horas e um dia de quatro horas.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) busca abolir a escala 6×1. O objetivo é limitar a jornada de trabalho a um máximo de 36 horas por semana. Este movimento ganhou força na Câmara dos Deputados. A proposta visa melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.