Economia
À qual classe social você pertence? Veja como elas são categorizadas
Análise de classes sociais no Brasil é complexa e engloba critérios como renda, educação e infraestrutura.
O debate sobre as classes sociais no Brasil é complexo e multifacetado, pois engloba aspectos financeiros e culturais e não se trata apenas de dividir a população em ricos e pobres.
O “Critério de Classificação Econômica Brasil”, desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), contribui para uma análise mais detalhada das classes sociais.
Fatores como renda familiar, educação e infraestrutura domiciliar são métricas com papel crucial na determinação da classe social.
O método divide a população brasileira em categorias específicas e reflete a diversidade econômica do país.
Estilo de vida e influência social também são elementos importantes na composição dessa classificação, pois mostram a complexidade por trás dos números.
Quem recebe cerca de R$ 5 mil reais por mês já é considerado de classe média – Imagem: reprodução/Jeane de Oliveira/FDR
Definição de classes sociais
Na avaliação da ABEP, alguns aspectos conseguem delimitar melhor as classes sociais, ao mostrarem um panorama objetivo sobre a sociedade brasileira.
Aspectos avaliados
O critério da ABEP leva em conta a escolaridade do chefe da família, a infraestrutura da residência, renda total e a quantidade de pessoas em uma família.
Salários, benefícios e outras fontes de renda são somados para determinar a classe econômica de uma família.
Divisão das classes sociais
A sociedade brasileira está segmentada em grupos distintos, conforme a faixa de renda deles:
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Classe A: R$ 28.240 por mês (mais de 20 salários mínimos);
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Classe B: entre R$ 14.120 e R$ 28.240 (10 a 20 salários mínimos);
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Classe C: de R$ 5.648 a R$ 14.120 (4 a 10 salários mínimos);
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Classe D: entre R$ 2.824 e R$ 5.648 (2 a 4 salários mínimos);
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Classe E: até R$ 2.824 (menos de 2 salários mínimos).
Situação atual dos brasileiros
A realidade da população brasileira mostra que cerca de 75% pertencem às classes C, D e E. A análise percentual revela ainda a distribuição social no Brasil:
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Classe A: 2,9%;
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Classe B1: 5,1%;
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Classe B2: 16,7%;
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Classe C1: 21%;
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Classe C2: 26,4%;
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Classe DE: 27,9%.
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que apenas 1% dos brasileiros compõem o topo da pirâmide social, com rendas superiores a R$ 28.240.
Em contrapartida, a maior parte da população, cerca de 90%, recebe menos de R$ 3,5 mil mensais.
Entender a distribuição das classes sociais no Brasil é essencial para compreendermos as desigualdades e buscarmos soluções eficazes para promover uma sociedade mais equitativa.
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