Economia
Poupança passa por mudanças: como isso afeta os rendimentos do poupador?
Poupadores no Brasil enfrentam rendimentos baixos na poupança devido à volatilidade da taxa Selic em 2025.
Os brasileiros que ainda mantêm suas economias na poupança receberam um alerta de quem acompanha as decisões do Banco Central do Brasil. As recentes variações na taxa Selic têm gerado preocupações, especialmente em relação aos rendimentos esperados para os próximos anos.
O ano de 2025 tem sido caracterizado por uma volatilidade significativa no mercado financeiro, o que impacta diretamente os investimentos em poupança.
Aqueles que possuem valores como R$ 10 mil em instituições como a Caixa Econômica Federal e o Bradesco podem sentir essas flutuações em seus rendimentos.
O Banco Central, responsável pela estabilidade econômica do país, vem monitorando de perto esses desenvolvimentos. A preocupação é que a oscilação nas taxas de juros traga desafios para os poupadores, especialmente em um cenário de alta constante na Selic.
Rendimentos da poupança sob pressão
Com a Selic atualmente em 12,25% ao ano, a poupança oferece um rendimento mensal de 0,5%, acrescido da Taxa Referencial (TR). Já quando a taxa está igual ou inferior a 8,5%, o rendimento da caderneta corresponde a 70% da Selic, também com acréscimo da TR.
Durante o ano de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) alterou a Selic de 11,25% para 10,50%, mantendo-a constante entre junho e agosto. No entanto, uma elevação para 12,25% no segundo semestre indica uma possível continuidade dessa tendência em 2025, com projeções chegando a 13,5% ao ano.
Em bancos como a Caixa e o Bradesco, por exemplo, quem investe R$ 10 mil obtém cerca de R$ 87 mensais. Esse cenário traz retornos abaixo do que muitos investidores esperam.
Menor retirada em quatro anos
Apesar da volatilidade, os brasileiros retiraram R$ 15,46 bilhões a mais do que depositaram na poupança em 2024. Segundo o Banco Central, o resultado representa o menor saldo negativo em quatro anos, tendência que pode mudar em 2025.
A retirada líquida de 2024 mostra uma significativa redução quando comparada aos R$ 87,82 bilhões de 2023, cifra que, ajustada pela inflação, chega a R$ 92,10 bilhões. O recorde negativo anterior ocorreu em 2022, com saídas líquidas de R$ 103,24 bilhões.
Desde 2021, a economia brasileira enfrenta saídas líquidas expressivas na poupança. Em 2024, os depósitos alcançaram R$ 4,197 trilhões, enquanto as retiradas totalizaram R$ 4,212 trilhões.
O desempenho positivo, restrito a alguns meses específicos, como março, maio, junho e dezembro, contribuiu para a menor saída líquida.

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