Curiosidades
Oricalco: é possível encontrar peças do ouro do mundo antigo por aí?
A história desse metal lendário é relacionada à lenda de Atlântida, o continente perdido.
O oricalco é um metal que, ao longo dos séculos, tem capturado a imaginação de muitos. Relatado como um dos materiais mais valiosos da história antiga, sua fama se entrelaça com a lenda da Atlântida, o continente perdido. Descrito por Platão, o oricalco alimenta debates tanto sobre sua existência quanto sobre as histórias que o cercam.
As narrativas sobre o oricalco começaram a circular cerca de 700 a.C. e são ricas em detalhes e mistérios. Os gregos antigos e romanos o usavam para ornamentar templos e cunhar moedas. Contudo, esse metal precioso teria desaparecido há mais de mil anos, deixando um rastro de especulação.
O mistério do oricalco
Platão mencionou o oricalco em sua obra Crítias, definindo-o como uma liga preciosa de cobre e zinco. Mais tarde, Virgílio descreveu que o antagonista Turno possuía um peitoral feito desse metal, simbolizando poder e prestígio.
Muitas vezes confundido com ouro devido à sua cor dourada, sua verdadeira composição permanece incerta.
No antigo texto grego, oricalco significa “metal da montanha”. Citado primeiramente no século VII a.C., repleto de propriedades quase mágicas, ele era um dos tesouros da Atlântida, adornando o Templo de Poseidon.
Vários estudiosos, incluindo Cícero, mencionaram seu brilho comparável ao do ouro.
Peças de oricalco – Imagem: Wikipédia/reprodução
Redescobertas modernas
Em 2015, arqueólogos desenterraram blocos metálicos em um naufrágio na costa da Sicília, datados de 2.600 anos.
Pensou-se inicialmente que poderiam ser oricalco. No entanto, análises revelaram uma composição de cobre e zinco semelhante ao latão, com pequenas quantidades de níquel, chumbo e ferro.
Moedas romanas, feitas de uma liga semelhante, datam de 45 a.C. No entanto, não se pode afirmar que estas sejam feitas do mesmo oricalco das referências gregas.
Atlântida e seu legado
A lendária ilha de Atlântida, mencionada por Platão em Timeu e Crítias, supostamente possuía vastas reservas de oricalco.
Platão descreve a Atlântida como uma potência naval que governava o mundo ocidental conhecido, uma alegoria do orgulho das nações de sua época.
A riqueza da Atlântida
Segundo Platão, Atlântida era mais extensa que a Líbia e a Ásia, com abundantes recursos de oricalco. Esta riqueza metafórica falava sobre a superioridade do sistema ideal de Platão, descrito em “A República”.
Embora a existência física da Atlântida seja descartada pela maioria, o oricalco, metal alegadamente abundante em seu território, permanece um enigma plausível.
Sua história continua a intrigar, pois muitos ainda acreditam na possível existência de uma cidade perdida que guarda segredos antigos.

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