Economia
Ibovespa futuro salta com vitória de Biden e vacina da Pfizer
Por volta de 09:30, o contrato do Ibovespa que vence em 16 de dezembro avançava 3,53%, a 104.600 pontos.
O Ibovespa futuro disparava nesta segunda-feira, impulsionado pela disposição a risco global, após o democrata Joe Biden vencer a disputa presidencial nos EUA e a Pfizer anunciar que sua candidata a vacina contra a Covid-19 é 90% eficaz.
Às 09:30, o contrato do Ibovespa com vencimento em 16 de dezembro saltava 3,53%, a 104.600 pontos.
Após uma corrida acirrada, Biden venceu a Presidência dos Estados Unidos no sábado e prometeu que atuará para unificar um país quase totalmente dividido, ainda que Donald Trump venha se recusando a reconhecer a derrota.
Investidores vêem como positiva a vitória do democrata somada um Senado de maioria republicana, combinação que reduz a chance de grandes mudanças de políticas econômicas nos EUA, principalmente ligadas à tributação de grandes empresas do país e do setor de tecnologia.
“Com isso, a incerteza em torno da eleição se dissipou e os investidores recuperaram o apetite pelo risco”, disse Milan Cutkovic, analista de mercados da Axi.
Cutkovic acredita que a pandemia de coronavírus voltará aos holofotes com o desfecho da eleição presidencial norte-americano, mas alerta que os ‘lockdowns’ em vigentes não impedirão a recuperação, um vez que agentes financeiros seguem apostando em estímulos de BCs e governos.
Ajudando a elevar os ganhos, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a Covid-19 em desenvolvimento com a BioNTech apresentou 90% de eficácia na prevenção da doença, de acordo dados iniciais de um teste abrangente.
A expectativa das empresas é solicitar o so emergencial da vacina nos EUA ainda neste mês, uma vez que não observaram nenhuma preocupação de segurança até o momento com a candidata a imunizante.
Na cena corporativa brasileira, a temporada continuava com resultados de Magazine Luiza, BRF e Yduqs.
Também no Brasil, a pesquisa Focus do Banco Central registrou aumento nas expectativas de inflação de 3,02% para 3,2% em 2020 e de 3,11% para 3,17% em 2021. Já o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, agora vê a Selic a 2,25% no próximo ano, contra a 2% anteriormente.

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