Mercado de Trabalho
Fingir produtividade virou moda? Entenda o que está por trás do task masking
Profissionais estão simulando produtividade para evitar pressões no trabalho. Entenda o que está por trás do task masking.
Em meio às transformações do mercado de trabalho, uma nova tendência tem chamado a atenção nas redes sociais e nas empresas: o task masking. O termo se refere a um conjunto de táticas usadas para simular produtividade, dando a impressão de que o funcionário está ocupado, quando, na realidade, ele está apenas fingindo trabalhar.
O fenômeno ganhou força no TikTok, onde usuários compartilham vídeos com estratégias para parecerem atarefados sem realmente produzir.
Embora o comportamento possa ser visto como uma resposta ao ambiente corporativo, ele também pode ter consequências para a carreira dos profissionais.
Como funciona o task masking?

O task masking envolve truques simples para enganar colegas e chefes, criando a ilusão de que a pessoa está sobrecarregada.
Algumas das táticas mais populares incluem digitar com força no teclado, fazer expressões de preocupação durante reuniões e caminhar rapidamente pelo escritório com o celular no ouvido, como se estivesse em uma ligação importante.
Além disso, alguns adeptos da prática fingem frustração ao suspirar ou reclamar de tarefas inexistentes. Outros passam páginas de um caderno de um lado para o outro repetidamente, dando a impressão de que estão analisando documentos.
Pequenos gestos, como mover o mouse constantemente ou carregar o laptop para todos os lugares, também fazem parte do repertório.
Embora pareça uma brincadeira, a popularização da prática reflete mudanças nas relações de trabalho. O task masking pode ser uma forma de resistência ao controle rígido das empresas ou uma tentativa de equilibrar demandas exaustivas sem ser visto como improdutivo.
Por que fingir produtividade se tornou tendência?
O crescimento do task masking está diretamente ligado ao cenário corporativo atual. Empresas que exigem um ritmo intenso de trabalho podem acabar incentivando, mesmo que indiretamente, esse tipo de comportamento.
Muitos profissionais sentem a necessidade de demonstrar que estão sempre ocupados para evitar cobranças excessivas ou para justificar o tempo gasto em tarefas menos mensuráveis.
Além disso, pesquisas indicam que a geração Z, que tem liderado essa tendência, enfrenta dificuldades de adaptação ao ambiente de trabalho tradicional. Alguns gestores apontam que esses jovens profissionais têm desafios com autonomia e engajamento, o que pode levar a estratégias como o task masking.
Por outro lado, há quem veja esse fenômeno como uma reação ao modelo de trabalho presencial, forçado por algumas grandes corporações, especialmente após o crescimento do home office.
O retorno aos escritórios foi marcado por um maior controle sobre horários e produtividade, o que pode ter impulsionado essa onda de “fingir estar ocupado”.

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