Empresas
Europa trava guerra contra chinesas Temu e Shein por segurança de produtos
Comissão Europeia investiga Shein e Temu alegando preocupação com a segurança dos produtos comercializados.
A Comissão Europeia iniciou uma investigação em torno das plataformas asiáticas Shein e Temu, destacando preocupações com a segurança dos produtos comercializados. A medida visa proteger consumidores europeus de itens considerados perigosos e não conformes com normas regionais.
A ofensiva faz parte de um movimento mais amplo contra a entrada massiva de mercadorias a preços reduzidos provenientes da China. No último ano, 4,6 bilhões de itens de baixo valor foram importados para a União Europeia, gerando alarme quanto à segurança e ao impacto econômico.
A investigação integra a Rede de Cooperação de Proteção ao Consumidor, a qual colabora com diferentes autoridades locais. Essa iniciativa segue o exemplo dos Estados Unidos, que recentemente ajustaram regras comerciais para dificultar a entrada de pacotes chineses de pequeno valor no país.
Shein e Temu: impacto econômico e ambiental
Segundo a UE, cerca de 12 milhões de pacotes diários com produtos de baixo valor chegaram aos países do bloco no ano passado, 91% deles vindos da China. O número equivale a quase o dobro do volume registrado em 2020.
Na visão do governo, a chegada massiva de produtos da China gera uma concorrência desleal para os comerciantes locais, que seguem rigorosamente as normas europeias.
Além da questão das regras locais, a quantidade excessiva de pacotes enviados afeta negativamente o meio ambiente, elevando a pegada de carbono do setor de comércio eletrônico.
Hoje, importações abaixo de 150 euros (cerca de R$ 907) são isentas de impostos, enquanto comerciantes europeus lidam com taxas de importação sobre grandes volumes de compras. As tarifas podem chegar até 12% no setor de vestuário, por exemplo.
Possíveis consequências jurídicas
A Comissão Europeia destacou que Shein e Temu podem ser responsabilizadas se facilitarem a venda de produtos inseguros. Mesmo sem responsabilidade direta, as plataformas devem atender aos requisitos de segurança e transparência exigidos pela região.
A ofensiva da União Europeia contra esses gigantes do varejo chinês pode resultar em diretrizes mais rígidas para essas plataformas. Assim, as empresas poderão enfrentar restrições mais severas para operar no continente, caso sejam confirmadas infrações às regulamentações de segurança.
As investigações devem culminar na imposição de regras e controle mais rigorosos para essas empresas, refletindo um endurecimento das políticas europeias em relação ao comércio eletrônico estrangeiro.

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