Investimentos
Guerra comercial deixa mercado instável. Como proteger seus investimentos?
Tensão crescente na guerra comercial entre EUA e China gera instabilidade nas bolsas mundiais, impactando investidores.
Na última segunda-feira, 7 de abril de 2025, uma nova onda de instabilidade abalou as bolsas de valores globais. A causa foi a intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar novas tarifas de importação.
O impacto foi sentido em diversas partes do mundo, com circuit breakers sendo acionados até mesmo em mercados tradicionalmente estáveis, como o japonês.
Especialistas discutem agora as melhores estratégias para proteger investimentos em períodos de volatilidade extrema. A incerteza tem gerado cautela entre os investidores, enquanto a guerra tarifária ameaça não só a estabilidade financeira, mas também as cadeias globais de suprimentos e a economia mundial.
Contexto e impactos econômicos
Trump anunciou, no dia 2 de abril, tarifas adicionais de 10% sobre todos os produtos importados, atingindo 186 economias. Em resposta, a China implementou tarifas equivalentes, aumentando a tensão e resultando em quedas acentuadas nas bolsas de valores.
O efeito dominó foi sentido em todo o mundo, exacerbando a volatilidade nos mercados financeiros.
Especialistas apontam que essa política protecionista impacta diretamente os mercados. Prova disso é que a volatilidade se intensificou e as pressões inflacionárias nos EUA podem levar o Federal Reserve a aumentar as taxas de juros.
Tais medidas visam fortalecer a indústria americana, mas podem causar recessão e rupturas na economia global.
Estratégias de proteção
A principal recomendação de defesa eficaz é a diversificação de carteira. O investidor deve distribuir os investimentos entre renda fixa, variável e até criptomoedas.
Com a Selic em 14,25%, a renda fixa no Brasil oferece excelente rentabilidade. Manter liquidez é crucial para aproveitar oportunidades em ações desvalorizadas.
Momento de incerteza
O medo de incertezas no mercado é maior que o de crises. Tarifas elevadas aumentam os custos de produção e a inflação, exigindo cautela dos investidores.
Assim, o conselho é focar em ativos seguros, como ouro e dólar, considerando a diversificação geográfica para mitigar riscos locais.
Por ora, a recomendação é disciplina e estratégia clara para atravessar a tempestade econômica. Uma análise cuidadosa pode fazer a diferença entre preservar o patrimônio ou sucumbir às emoções do mercado.

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