Agronegócio
Cavalo mais caro do mundo é brasileiro e vale R$ 160 milhões
Avaliado em R$ 160 milhões, Gênesis 66 foi leiloado no Brasil e se tornou o cavalo mais caro do mundo. Veja os detalhes.
Na lista dos animais mais valiosos do planeta, um cavalo brasileiro acaba de ganhar destaque no cenário internacional. Gênesis 66, um garanhão da raça Quarto de Milha, foi negociado por R$ 160 milhões durante um leilão de luxo em São Paulo — valor que o coloca entre os mais caros já registrados no mundo.
A transação, considerada histórica, reuniu investidores e criadores de diversos países, consolidando o país como um polo de destaque na genética equina. Mas, afinal, por que ele vale tanto?
Um cavalo avaliado como ativo de alto valor no agro brasileiro

Gênesis 66 não tem apenas um nome marcante — alterado de Inferno Sixty Six por decisão dos novos donos — mas uma linhagem de prestígio. Filho de Gunnertrashya e Snip O Gun, referências nas provas de rédeas, ele já soma mais de mil descendentes e mais de US$ 3,4 milhões em ganhos como reprodutor nos Estados Unidos.
O cavalo foi importado para o Brasil pelo Grupo Monte Sião, com sede em Porto Nacional (TO), e logo passou a ser referência. No leilão promovido pelo Haras Monte Sião, metade dos seus direitos foi vendida por R$ 80 milhões, divididos em 50 parcelas de R$ 1,6 milhão. O evento movimentou R$ 174 milhões, o maior da história do setor.
Além do desempenho esportivo, o animal se destaca por sua genética, valorizada por criadores e investidores. Isso porque, no mundo das competições e da reprodução, características como explosão, versatilidade e linhagem influenciam diretamente no valor.
Por que alguns animais valem tanto?
A valorização de Gênesis 66 não é um caso isolado. Assim como cavalos de elite, vacas de alto padrão genético também são negociadas por cifras milionárias no agronegócio, especialmente em leilões que atraem criadores e investidores de diversas partes do país. Em comum, esses animais possuem linhagens raras, bom desempenho reprodutivo e papel estratégico em programas de melhoramento.
A lógica por trás disso é simples: quanto mais valioso o animal, maior o retorno que ele pode gerar ao longo do tempo. Seja por meio de descendentes, seja pelo destaque em competições, eles se tornam investimentos de longo prazo, movimentando cifras expressivas e fortalecendo cadeias produtivas.
Assim, enquanto para muitos um cavalo é apenas um animal, no universo da elite agropecuária ele pode ser um verdadeiro patrimônio — com valor calculado, prestígio consolidado e impacto real na economia do setor.
*Com informações de Tribuna de Minas.

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